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USP sobe sete posições em ranking mundial de universidades

by Lucas Gomes

A USP (Universidade de São Paulo) subiu da 128ª para a 121ª
posição no ranking que avalia as melhores universidades do mundo.
Nas áreas de medicina e farmácia a instituição está
classificada entre as top 100, na 90ª posição.

A classificação é realizada anualmente pelo Institute
of Higher Education da Shanghai Jiao Tong University e analisou 12 mil instituições
acadêmicas.

Em cinco anos a USP subiu 50 posições, e na América Latina
aparece na primeira colocação. No ranking mundial a outra universidade
brasileira mais bem colocada é a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas),
no posto de número 286.

Entre os critérios avaliados no ranking estão o número
de docentes e ex-alunos ganhadores de Prêmio Nobel e/ou prêmios
de áreas específicas, que representam 30% do peso dos indicadores
do ranking. Como a USP não preenche esses requisitos, só pode
alcançar 70% da nota máxima.

Avaliação interna

Se sobe anualmente no ranking mundial, a USP –maior universidade do país–
ainda não participou da avaliação utilizada pelo MEC (Ministério
da Educação) para as instituições brasileiras.

Este ano, pela primeira vez a universidade iniciou uma negociação
formal com o ministério para passar a participar do exame, que avalia
os alunos do ensino superior desde 2004 (substituto do provão).

A USP, porém, condicionou sua participação a modificações
nos métodos de avaliação. A reitoria da Universidade de
São Paulo, Suely Vilela, enviou ofício no dia 16 de junho à
Conaes (comissão do MEC responsável pela avaliação
da área) com seis pontos que a instituição entende que
devam ser alterados na avaliação.

Entre as sugestões estão a adoção de um exame universal
(hoje fazem a prova apenas uma amostra dos alunos) e alguma forma de valorização
às instituições que adotem cursos considerados inovadores.

Mudanças

Em todo o país, apenas USP e Unicamp não participam da avaliação.
Uma das principais críticas das duas universidades ao exame é
o sistema de amostragem da prova. A USP pede a alteração desse
ponto porque a amostra pode não representar a totalidade do curso.

Outra alteração sugerida pela instituição é
a adoção de algum benefício às instituições
que tenham cursos considerados inovadores, como os interdisciplinares.

A instituição também pede que não haja premiação
aos alunos com os melhores resultados no Enade (o governo concede bolsas de
pós-graduação a esses formandos), revisão da prova
aplicada aos ingressantes e adoção de um mecanismo que acabe ou
atenue os efeitos do boicote dos alunos.

Uma das alterações propostas foi acatada já nos resultados
divulgados: a utilização de dados do cadastro do corpo docente
(que avalia, por exemplo, a titulação dos professores) na avaliação.

Fonte: Folha de S. Paulo

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