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Ciência e Saúde – Gripe suína: entenda a doença e a epidemia

by Lucas Gomes

A gripe suína ameaça se alastrar pelo mundo, num devastador efeito
dominó, e já deixa em alerta autoridades sanitárias de
vários países, além da Organização Mundial
de Saúde (OMS) e da Organização das Nações
Unidas (ONU), que vislumbram o risco de uma nova pandemia internacional. O mal
teve início no México, onde em 27 de abril era suspeito de provocar
pelo menos 149 mortes, e, em poucos dias, já atingia os Estados Unidos,
o Canadá, a Espanha e a Grã-Bretanha. Entenda o que é a
febre de origem suína e como surgiu.

PERGUNTAS E RESPOSTAS
1. O que é a gripe suína? A gripe suína é uma doença respiratória
dos porcos, que pode ser transmitida para criadores e tem capacidade de
se propagar rapidamente. A epidemia teve início no México
e, em poucos dias, já atingia os Estados Unidos, o Canadá,
a Espanha e a Grã-Bretanha.
2. Quais os sintomas? Os sintomas da gripe suína são similares aos da gripe comum,
porém mais agudos. Segundo o Ministério da Saúde, é
comum o paciente apresentar febre acima de 39 graus, acompanhada de problemas
como tosse e dores de cabeça, nos músculos e nas articulações.
3. Qual é o agente causador da doença? O vírus da gripe suína clássico é o Influenza
H1N1, tipo A, que foi isolado pela primeira vez em 1930. Mas, segundo a
Organização Mundial de Saúde (OMS), existem outros
subtipos de vírus. Isso porque, assim como no ser humano, os vírus
da gripe sofrem mutação contínua no porco, um animal
que possui, nas vias respiratórias, receptores sensíveis aos
vírus da influenza suínos, humanos e aviários. O organismo
do porco funciona como um tubo de ensaio, combinando vírus e favorecendo
o aparecimento de novos tipos. Esses vírus híbridos podem
provocar o surgimento de um novo tipo de gripe, tão agressivo como
o da gripe aviária e tão transmissível quanto o da
gripe humana. Ainda desconhecido do sistema imunológico humano, esse
vírus poderia desencadear uma pandemia de gripe.
4. Quais são as formas de contágio? A gripe de origem suína não é contraída pela
ingestão de carne de porco, mas por via aérea, de pessoa para
pessoa. Isso porque, de acordo com os Centros de Controle de Enfermidades
dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), a temperatura de cozimento
(71º Celsius) destrói os vírus e as bactérias
presentes na carne de gado suíno.
5. A gripe suína tem cura? Drogas antivirais podem ser usadas no tratamento e na prevenção
do mal. Sua atuação consiste em impedir que o vírus
da gripe suína se reproduza dentro do corpo humano. A eficácia
do tratamento é maior quando ele é iniciado até dois
dias após os primeiros sintomas. De olho nisso, autoridades americanas
já anunciaram que irão distribuir 11 milhões de antivirais
contra a gripe suína.
6. Existe vacina contra o mal? Só para porcos. Não para o ser humano. Segundo as autoridades
mexicanas, que citam a Organização Mundial de Saúde
(OMS), a vacina existente para humanos é para um tipo anterior do
vírus e não é eficaz. Mas a produção
de uma vacina eficaz já está em pauta. O porta-voz da OMS,
Gregory Hartl, anunciou que autoridades de saúde dos Estados Unidos
tomaram os primeiros passos para iniciar a produção de uma
boa vacina contra o vírus. Além disso, de acordo com a OMS,
o Tamiflu, o medicamento que contém oseltamivir, utilizado contra
a gripe aviária, é eficaz também contra a suína.
A vacina contra a gripe humana não protege contra o mal causado pelos
porcos.
7. Há medidas preventivas que possam ser tomadas no dia-a-dia? O Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária
(Inbravisa) está repassando aos que o procuram cinco recomendações
dadas pelos Centros de Controle de Enfermidades (CDC, na sigla em inglês),
dos Estados Unidos. São elas: 1) evitar contato direto com pessoas
gripadas; 2) ficar em casa se estiver doente, para não contaminar
outras pessoas; 3) cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel
ao tossir ou espirrar; 4) lavar as mãos frequentemente, principalmente
ao tocar os olhos, nariz ou boca; 5) usar máscara cirúrgica
em locais de grande concentração de pessoas, como aeroportos,
ruas movimentadas e shopping centers. As autoridades sanitárias americanas
também orientam, como forma de aumentar a resistência do organismo,
que as pessoas se vacinem contra a gripe comum, tenham no mínimo
8 horas de sono por dia, bebam líquidos em abundância e consumam
alimentos nutritivos. De acordo com a Inbravisa, as recomendações
do CDC devem ser seguidas pelos brasileiros.
8. Quais são os países afetados até o momento? Até 27 de abril, havia casos confirmados no México, Estados
Unidos,. Canadá, Grã-Bretanha e Espanha. Ponto de partida
da doença, o México era o país mais afetado: o ministro
da Saúde do país acreditava que a gripe suína fora
responsável por 149 mortes de pessoas entre 20 e 50 anos. Para frear
a disseminação do mal, o governo mexicano decidiu fechar as
escolas de todo o país até 6 de maio. Peru, Chile, El Salvador,
Honduras, Colômbia, Nicarágua, Hong Kong, Japão, Argentina,
Brasil e Costa Rica ativaram planos de vigilância sanitária
– com exame de passageiros que desembarcam nos aeroportos, por exemplo.
Aeroportos de Hong Kong, Malásia, Coreia do Sul, Japão e Brasil
criaram postos de controle para evitar a entrada da gripe suína.
Depois da aterrissagem, os viajantes passavam por uma verificação
de sintomas. Na Argentina, o foco eram os viajantes vindos do México.
No Canadá, a ministra da Saúde, Leona Aglukkaq, pediu à
população para manter-se alerta.
9. O que a OMS diz a respeito? A OMS entrou em estado de alerta, “porque há casos humanos
associados a um vírus de gripe animal, mas também pela extensão
geográfica dos diferentes focos, assim como pela idade não
habitual dos grupos afetados”, segundo comunicado oficial. No dia 27
de abril, a organização elevou o nível de alerta de
pandemia de 3 para 4 – o que ainda não caracteriza a existência
de pandemia, mas se aproxima mais, dentro de uma escala que vai de 1 (baixo
risco de casos humanos) a 6 (transmissão sustentável e eficiente
entre humanos).
10. A internet oferece fontes seguras de informação
sobre o assunto?
Sim. No Brasil, o Ministério da Saúde está disponibilizando
informações em seu site.
Em âmbito global, são também fontes confiáveis
os sites da OMS (em inglês, com opções de espanhol e
francês), da Organização Panamericana de Saúde
(Opas, em inglês e espanhol) e dos Centros de Controle de Enfermidades
dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês, idioma do site).

 

COMO SE PREVENIR DA GRIPE SUÍNA EM VIAGENS A LOCAIS DE RISCO

Um conselho básico para quem deseja se prevenir da doença é
evitar viagens a destinos em que já foram detectados casos de pessoas
contaminadas pela gripe suína. Mas às vezes não há
escolha: o deslocamento é obrigatório. Nessa situação,
o infectologista e professor de Clínica Médica da Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp), Paulo Olzon, dá algumas dicas.

Se uma pessoa precisa viajar a países como México e Estados Unidos,
onde cresce o número de pessoas contaminadas, a primeira medida é
procurar saber se a cidade-destino registra casos da doença. “Em
capitais, onde o risco é maior, a rotina de viagem deve ser diferente.
Toda aglomeração precisa ser evitada, como usar meios de transporte
coletivos, ir a shows ou visitar museus. O ideal é se manter o mais isolado
possível”, diz Olzon.

De acordo com o infectologista, não há vacina ou tratamento para
a doença, e a eficiência de máscaras cirúrgicas não
é comprovada. “Todos estão usando máscaras como se
fosse a salvação. Mas não é bem assim. Como o vírus
se transmite pelo ar, a proteção é relativa”. Ele
alerta que, ao ser detectado algum sintoma da doença fora do Brasil,
a pessoa deve procurar imediatamente os serviços de saúde locais.
Caso note os sinais apenas ao retornar, deve-se recorrer rapidamente aos serviços
de referência, como o Hospital Emílio Ribas, em São Paulo.

Para Paulo Olzon, uma medida urgente a ser tomada pelas autoridades é
o monitoramento das pessoas que vão ou chegam de lugares de risco. “Deve
haver um controle ativo para evitar que a epidemia se espalhe pelo planeta.
Em 1918, a gripe espanhola demorou três anos para atingir o mundo todo;
em 1957, a gripe asiática virou pandemia em 10 meses. Mas, agora, com
a rapidez permitida pelo transporte aéreo, a velocidade com que as doenças
se alastram é ainda maior, mesmo com mais recursos para tratá-las.”

CENÁRIOS: COMO A GRIPE SUÍNA PODE EVOLUIR

O
novo vírus H1N1, da gripe suína, já se espalhou para nove
países e pode ter contaminado mais de 2.500 pessoas. A doença
matou dezenas no México, e um bebê mexicano que estava de passagem
pelo Texas se tornou a primeira vítima fatal em território norte-americano.

A Organização Mundial da Saúde diz que não há
como conter a epidemia, e que o melhor a fazer é mitigar seus efeitos.

Embora ainda não seja uma pandemia (epidemia global de uma doença
nova e grave), pode rapidamente passar para esse estágio. A seguir, três
possíveis cenários:

Pandemia grave

É o pior cenário. A cada 30-40 anos, o mundo sofre uma epidemia
de “influenza”, na qual uma nova cepa do vírus da gripe se
propaga rapidamente, matando centenas de milhares de pessoas em poucas semanas.

A pandemia de 1918 (dita “gripe espanhola”) é considerada
modelo para o cenário mais grave. Naquela ocasião, pelo menos
40 milhões de pessoas morreram num período de 18 meses, e a epidemia
passava de uma comunidade a outra em ondas.

Mas isso foi na era pré-antibióticos, quando as pessoas morriam
por causa de infecções simples, não havia respiradores
mecânicos e as vacinas eram primitivas. A população em geral
não tinha ideia de como as doenças eram transmitidas.

Mesmo assim, os especialistas preveem que uma gripe como a de 1918 manteria
40 por cento da força de trabalho afastada, seja porque as pessoas estariam
doentes, ou cuidando de parentes doentes, ou simplesmente recolhidas. Isso levaria
à escassez de gêneros e até de energia.

Nas circunstâncias atuais, milhões de pessoas poderiam morrer,
o comércio global iria se desacelerar e muitos países entrariam
em crise econômica.

Pandemia branda

A última aconteceu em 1968, quando o vírus H3N2 (“gripe
de Hong Kong”) matou cerca de 1 milhão de pessoas no mundo. Os especialistas
acreditam que uma cepa desse tipo hoje teria efeitos muito menos graves, já
que existem antivirais que não estavam no mercado há 40 anos.

Mesmo com mais vacinas, mais remédios e uma população
mais informada, as gripes sazonais comuns matam entre 250-500 mil pessoas por
ano, em geral bebês, idosos e pessoas com imunidade comprometida. No caso
de uma pandemia, adultos saudáveis são mais suscetíveis,
e, ao contrário da gripe comum, não há uma vacina imediatamente
disponível.

Uma pandemia branda já seria suficiente para afetar o comércio
e as viagens, provocar flutuações cambiais e escassez de medicamentos
antivirais e antibióticos destinados a combater as “infecções
paralelas” que costumam acompanhar a gripe. Há quem preveja também
a falta de equipamentos como respiradores mecânicos, pois hospitais de
muitos países, especialmente os Estados Unidos, já operam no limite.

Sem pandemia

O mundo inteiro torce para que esta cepa da gripe simplesmente suma. A “influenza”
é um vírus promíscuo, trocando genes o tempo todo com outros
vírus de gripe dentro de organismos humanos e animais. Além disso,
sofre mutações constantes. Ambos esses fatores implicam que o
H1N1 de repente pode se tornar pior, ou mais brando. A qualquer momento ele
poderia perder sua capacidade de passar facilmente de pessoa para pessoa, ou
poderia se tornar brando como uma gripe sazonal comum.

Mas levará meses para que se saiba se isso aconteceu. Cepas de gripe
costumam desaparecer durante os meses de verão (meados do ano no Hemisfério
Norte, origem da epidemia), voltando no final da estação ou no
começo do outono. A cepa de 1918 voltou vingativa.

Por enquanto, a Organização Mundial da Saúde diz apenas
que uma pandemia é possível. “É provavelmente prematuro
pensar nisso como uma pandemia branda ou como uma pandemia grave”, disse
na quarta-feira Keiji Fukuda, dirigente da OMS. “Está claríssimo
que não podemos prever qual será o rumo disso.”

O TRAJETO DO VÍRUS DA GRIPE SUÍNA PELO ORGANISMO

O
vírus da gripe suína, como todos os vírus de gripe, entra
no corpo pelas vias aéreas superiores de onde se junta às células
que infecta, aproveitando-se delas para se multiplicar.

Há três tipos de vírus da gripe, os tipos A, B e C, com
o vírus do tipo C causando apenas problemas repiratórios leves.

Os vírus A e B podem possuir dois tipos de proteínas de superfície:
a hemaglutinina e a neuraminidase, sob forma de espículas que ativam
seu envólucro. O vírus H1N1 (hemaglutinina do tipo 1 e neuraminidase
do tipo 1) no início da epidemia de gripe “mexicana” fez parte
do tipo A, divisível em diversos subtipos e em variáveis dentros
desses subtipos.

Os vírus do tipo A e B são constituídos de oito segmentos
de RNA (ácido ribonucleico, seu material genético) que se misturam,
de acordo com a explicação da virologista Sylvie van der Werf.
Eles podem então sofrer mudanças maiores e mutar radicalmente.

O porco é receptivo a diferentes formas de vírus, que podem se
recombinar e provocar a criação de um vírus múltiplo.
Este é caso do H1N1 atual, que mistura duas cepas suínas, uma
cepa aviária e uma humana, e é transmissível para o homem.

Pior: o vírus utiliza o homem como vetor da doença, que passa
a ser transmitida de homem para homem.

Quando ele infecta o homem, o vírus da gripe se fixa nas células
respiratórias e atravessa o epitélio, uma espécie de camada
protetora na superfície das células.

Para se multiplicar, ele reprograma a célula e a desvia de sua atividade
em seu benefício. Cada célula infectada pode então produzir
várias centenas de vírus, que tomam conta do sistema respiratório.

A duração da incubação da gripe mexicana é
de 3 a 7 dias, ou mais entre as crianças. Os sintomas são semelhantes
aos das outras gripes: febre forte, dores musculares, tremores, tosses etc.

O vírus é muito contagioso, sendo transmitido por meio das pequenas
gotas de água expelidas na respiração, nas tosses ou quando
se assoa o nariz. Para conter uma epidemia, os cientistas recomendam isolar
a pessoa e administrar antivirais.

Não se sabe ao certo a resposta do organismo a este novo vírus.
Para o virologista britânico John Oxford (Londres), “se não
vimos este vírus, ficamos expostos a outros membros de sua família
H1N1, desde 1978”. Haveria também um pouco de memória imunológica
contra este agente entre os humanos, ao contrário do vírus aviário
H5N1, totalmente novo para o organismo, segundo esse especialista.

GRIPE SUÍNA E AVIÁRIA: AS SEMELHANÇAS E AS DIFERENÇAS

Há alguns anos, a ameaça de uma pandemia de gripe aviária
deixou boa parte do mundo em alerta – segundo muitos especialistas, havia o
risco de uma grande catástrofe internacional provocada pela doença.
Isso se repete agora, com o surgimento de uma epidemia de gripe suína
na América do Norte e casos dessa doença em vários outros
países. Saiba quais são as semelhanças e diferenças
dos dois tipos de gripe no quadro abaixo:

MEDIDAS RECOMENDADAS PELA OMS NA “FASE 5”

A
ativação da “fase 5” do alerta da Organização
Mundial de Saúde (OMS) sobre a gripe suína, que indica uma pandemia
“iminente”, traz uma série de recomendações,
incluindo a suspensão das aulas e a modificação do horário
de trabalho, para evitar aglomerações.

Nas zonas mais afetadas, a organização aconselha que as pessoas
com doenças respiratórias graves sejam mantidas em casa, evitando,
inclusive, o contato com familiares e amigos.

A OMS também defende o fechamento de escolas e cursos e a reorganização
do horário das empresas para se evitar aglomerações e um
maior contato entre as pessoas.

O Organização Mundial de Saúde recomenda ainda aos países
que incentivem a redução dos deslocamentos e das aglomerações
nos transportes públicos, mas não defende a proibição
de viagens aos países mais afetados.

A OMS propõe também a distribuição de antivirais
e a preparação de uma vacina contra a gripe suína.

Em relação aos países não atingidos, a organização
da ONU aconselha a aplicação de controles sanitários nas
fronteiras.

RECOMENDAÇÕES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

Aos viajantes que se destinam às áreas afetadas:
– Evitar locais com aglomeração de pessoas;
– Evitar o contato direto com pessoas doentes;
– Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente
descartável;
– Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente
depois de tossir ou espirrar;
– Evitar tocar olhos, nariz ou boca;
– Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
– Usar máscaras cirúrgicas descartáveis durante toda a
permanência em áreas afetadas e substituí-las sempre que
necessário;
– Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar
história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes às
áreas afetadas;
– Não usar medicamentos sem orientação médica.

Aos viajantes procedentes das áreas afetadas que apresentam sintomas
da doença:
– Procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima;
– Informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.

MEDIDAS TOMADAS PELO GOVERNO BRASILEIRO

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou
nesta segunda-feira que em breve os viajantes procedentes das áreas afetadas
pela gripe suína receberão, ao desembarcar, um folder educativo
com informações sobre sintomas, medidas de proteção
e higiene e orientações para procurar assistência médica.

Segundo a Agência, os passageiros também serão alertados
sobre a doença durante os voos, por meio de um informe sonoro. Se houver
suspeitos casos da gripe suína no avião, funcionários da
Anvisa encaminharão um médico ao local para evitar que o passageiro
tenha contato com outras pessoas no aeroporto.

Segundo o site do Ministério da Saúde, “todas as Secretarias
Estaduais de Saúde foram acionadas para intensificar o processo de monitoramento
e detecção oportuna de casos suspeitos de doenças respiratórias
agudas”. Também de acordo com o site, cada uma das Secretarias
possui o Plano de preparação para enfrentamento de pandemia, o
qual estabelece as diretrizes e as ações dos governos para enfrentar
essas emergências de saúde pública.

Fonte: Revista VEJA

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