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Guia de Estudos

by Lucas Gomes

Planejar os estudos com antecedência é importante para aumentar
as chances de se dar bem no vestibular. Em geral, quanto mais cedo o estudante
estiver focado nas provas, melhor, mas isso varia muito.

Por exemplo, um aluno que ainda vai fazer o último ano do ensino médio
deve ter como prioridade a escola. De nada vai adiantar estudar para o vestibular
se não tiver garantido nota para passar de ano no colégio. Nesse
caso, o mais recomendado é fazer cursinho a partir do segundo semestre,
o chamado semi-extensivo. No entanto, se o aluno for disciplinado e tiver tempo
para estudar, pode fazer o curso extensivo, que leva o ano todo, mas tem que
ver se o ritmo não irá sufocá-lo.

Tempo

Ter tempo para se dedicar aos estudos é fundamental. A máxima
repetida como um mantra nos cursinhos é: “Matéria dada,
matéria estudada”. Ou seja, o vestibulando deve rever o que foi
ensinado em sala de aula no dia para assimilar o conteúdo e não
acumular dúvidas.

Depois do cursinho, ele pode até voltar para casa para estudar, mas
desde que tenha um local tranquilo e silencioso. Em casa, ele tem que ser ainda
mais disciplinado, porque tem a cama, a geladeira, a televisão e o telefone
para tirar a sua atenção. Ficar nas salas de estudo dos cursinhos,
em geral, é mais produtivo porque não tem todas essas distrações.

Para quem ainda aguarda as chamadas das listas de espera dos vestibulares,
há a opção de ingressar nas turmas de maio: a matéria
do primeiro semestre é dada em maio e junho e, a partir do segundo semestre,
as aulas são junto com o pessoal do curso extensivo.

Não importa o curso que o estudante faça se ele não levar
a sério o estudo desde o início, inclusive nos finais de semana.
No domingo, ele pode pegar mais leve, ler os livros obrigatórios, por
exemplo. E não deve deixar de praticar algum esporte umas duas ou três
vezes por semana.

Nessa fase, a maturidade do vestibulando também vai contar muito. Como
o cursinho não faz chamada nem cobra presença em sala de aula,
muitos estudantes aproveitam essa liberdade para faltar em algumas aulas e ficar
batendo papo. Só que eles não sabem que esses são fortes
candidatos a refazer o cursinho no ano seguinte.

GUIA DE ESTUDOS

Prova de vestibular pode dar medo: são apenas algumas questões
para testar o conteúdo de todas as disciplinas aprendidas no ensino médio.
Os especialistas concordam que organizar bem o tempo e o conteúdo a ser
estudado é fundamental para o candidato se dar bem no exame. Por isso,
reunimos orientações e dicas em um roteiro de estudo. O guia é
dividido em oito disciplinas. Confira.

BIOLOGIA Estes são os assuntos mais relevantes e não
podem deixar de ser estudados para as provas dos maiores vestibulares do
país:

Metabolismo celular: substâncias
que compõem a matéria-viva (carboidratos, lipídios,
proteínas e ácidos nucléicos) e seus papéis.
Metabolismo energético (fermentação, respiração
e fotossíntese)
e controle genético da atividade celular (DNA e seus papéis).
Biologia celular: tipos de células
(procariótica e eucariótica);
estrutura da membrana plasmática e modalidades de transporte;
estrutura
e função dos orgânulos citoplasmáticos
e dos componentes do núcleo
; mitose
e meiose e sua relação com o crescimento e a reprodução
.
Genética: aplicar as Leis
de Mendel
aos casos de herança de um par ou de dois pares
de genes; os casos de alelos múltiplos, como a herança
dos grupos sanguíneos, e os relacionados aos cromossomos sexuais
(daltonismo
e hemofilia
); segregação independente e suas diferenças
com o linkage (ligação gênica). interação
gênica e herança quantitativa.
Observação: quanto aos tópicos DNA, biologia
celular e genética, lembrar dos temas atuais biotecnologia,
células
tronco
, clonagem
reprodutiva e terapêutica
, terapia gênica, utilização
do DNA para verificação de paternidade etc.
Evolução biológica:
variabilidade, suas fontes, os processos de seleção
natural e da formação de novas espécies (especiação);
teorias da evolução (lamarquismo,
darwinismo
e teoria sintética); fundamentos da genética de populações
(teorema de Hardy-Weinberg).
Grupos animais: características
gerais dos grupos zoológicos, suas adaptações
ao ambiente em que vivem, com ênfase nos artrópodes
e nos cordados, pela sua importância ecológica.
Fisiologia animal: mecanismos
da digestão
, circulação,
respiração,
excreção,
e dos sistemas
nervoso
e hormonal
nos grupos animais, com ênfase nos mamíferos e, particularmente,
na espécie humana.
Grupos vegetais: características
gerais de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas;
noção do ciclo reprodutivo haplodiplobionte e dos mecanismos
de dispersão.
Fisiologia vegetal: noção
da fisiologia da água (transporte,
transpiração, abertura e fechamento dos estômatos),
regulação hormonal do crescimento e fisiologia
da fotossíntese
(fatores limitantes e ponto de compensação).
Monera, protista e fungi: importância
ecológica, industrial e médica de bactérias,
protozoários, algas e fungos.
Ecologia: conceitos fundamentais
(população, comunidade, ecossistema, biosfera); diferenças
entre nicho ecológico e habitat; fluxo de energia (cadeias
e teias alimentares) e ciclos da matéria, principalmente carbono
e nitrogênio;
interações
biológicas
(mutualismo, comensalismo, parasitismo etc.);
noção da sucessão ecológica e dos tipos
de poluição; noção dos biomas brasileiros.
Parasitoses brasileiras: as principais
protozooses
e verminoses
brasileiras, seus causadores e transmissores, seus ciclos vitais e
a possibilidade de sua interrupção.
FÍSICA Os principais vestibulares do país apresentam questões
de física com ênfase nos aspectos conceituais da disciplina,
relacionando-os a situações cotidianas. Não há
mágica, estudar privilegiando o conceito e não as continhas
é a receita. Os assuntos listados abaixo requerem especial atenção
na hora de estudar:

Mecânica: além de
ser um tópico muito solicitado, é imprescindível
para o bom entendimento dos outros pontos.
Cinemática:
situações práticas como percursos, aceleração
e frenagem de veículos e encontros e ultrapassagens.
Dinâmica: situações
envolvendo polias, planos inclinados, planos horizontais montanha-russa,
globo da morte, choques entre bolas de bilhar e explosões de
granadas pertencentes ao dia-a-dia do estudante.
Hidrostática:
problemas sobre pressão em mergulhadores e submarinos, prensa
hidráulica e corpos flutuantes.
Termofísica: verificar
se um paciente tem febre, escolher a roupa adequada ao clima, cozinhar
alimentos e movimentar um motor são algumas das várias
aplicações práticas do tópico.
Óptica:
como escolher um espelho retrovisor ou uns óculos ou como usar
uma lupa.
Eletricidade: a água do
chuveiro pode ser quente, morna ou fria. A pilha faz o radinho funcionar.
Os sinais eletrônicos percorrem o mundo em frações
de segundo.
Ondulatória: as ondas
do mar são apreciadas não só pelos surfistas,
também proporcionam ao físico a ideia básica
para a propagação de informação pelo espaço.
Som, luz, ondas de rádio são ponto de partida da física
moderna.
GEOGRAFIA As questões das provas avaliam a capacidade do aluno em entender
e aplicar os princípios básicos da disciplina. Portanto, ao
estudar qualquer assunto de geografia todos os espaços geográficos
devem ser:
Localizados: há um intenso uso de mapas nas questões
de vestibular e, para interpretá-los, deve-se investir um bom tempo
no estudo de cartografia. As questões avaliam a capacidade de leitura
dessa linguagem e de seu sistema de símbolos específicos.

Comparados: embora os diferentes espaços geográficos
tenham suas particularidades, é essencial que comparar o que se
está estudando com outros lugares. Muitas questões exploram
analogias, avaliando o grau de entendimento das leis geográficas.

Explicados: todos os fatos geográficos têm
causas e consequências e, por isso, a maioria das questões
dos melhores vestibulares avalia o conhecimento sobre a formação
dos espaços geográficos e as consequências disso.

Relacionados: os fatos geográficos não
acontecem de forma isolada. Eles se conectam às condições
naturais e sociais do lugar onde ocorrem, o que explica a numerosa frequência
de questões interdisciplinares que relacionam os conhecimentos
geográficos com outras informações.

Dinamizados: não existe um espaço geográfico
estático. Tudo está em perpétua mutação,
embora muitas vezes as mudanças não possam ser percebidas
na escala de tempo que se está usando. Muitas questões utilizam
diferentes escalas de tempo, procurando avaliar a capacidade do aluno
de entender as diferentes dinâmicas do espaço geográfico.

Além dos pontos acima, os estudanres devem seguir as seguintes
orientações:

1. Estudar com a meta de alcançar
uma visão completa e abrangente de todos os tópicos
do programa. A maior parte das questões avalia a abrangência
de seus conhecimentos geográficos e não sua especificidade.
2. Entender as interdisciplinaridades.
Os fatos geográficos não são isolados, mas inseridos
em contextos naturais e sociais que envolvem conhecimentos de outras
disciplinas.
3. Identificar os vocábulos
específicos da geografia. Cada ciência tem seu vocabulário
próprio e as questões de vestibular utilizam essa terminologia.
4. Usar mapas procurando visualizar
no espaço geográfico os fatos que estão sendo
estudados. Estabelecer nexos lógicos com outros fatos regionais
ou mundiais.
5. Relacionar o que está
estudando com o que já sabe, procurando tirar dessas relações
leis geográficas que expliquem a realidade local ou regional.
A visão global do espaço geográfico deve ser
acompanhada do conhecimento de seus aspectos específicos.
6. Avaliar sua capacidade de
analisar de forma crítica e coerente a produção
e a transformação do mundo contemporâneo, marcado
pela alta instabilidade das fronteiras. Esse tema tem sido usado em
muitas questões, quase todas baseadas em análise de
textos ou interpretação de mapas.
7. Identificar as relações
entre a realidade brasileira e os processos gerais que regem o mundo
contemporâneo, no que se refere à natureza e à
sociedade.
8. Entender a alteração
que a noção de tempo e espaço geográfico
estão sofrendo. Muitas questões abordam a evolução
das tecnologias de comunicações e de transportes, que
aumentam a velocidade de ligação dos diferentes pontos
do espaço mundial e ampliam a integração de pessoas
e mercados.
9. Analisar a construção
dos espaços geográficos, pensando nas transformações
que são impostas ao meio ambiente. Esse tem sido o assunto
de algumas das mais difíceis questões das provas de
geografia e está relacionado às transformações
do modo de vida das sociedades contemporâneas.

Os temas mais abordados
A análise de mapas, gráficos, tabelas e textos constitui
a base das questões de geografia, cujos temas mais abordados são:
questões ambientais, formações vegetais, clima, demografia
(população: PEA, pirâmides, IDH,
etnia e escolaridade), urbanização (metropolização),
agricultura brasileira, industrialização brasileira, comércio
exterior, globalização, problemas do Oriente Médio
(questão
palestina
, Líbano, Iraque, Irã
e Afeganistão), Índia, China, destaques europeus, EUA, destaques
da América Latina (Cuba,
Venezuela,
Bolívia,
Argentina e Chile) e problemas na África (Sudão, Nigéria
e África do Sul).

HISTÓRIA As questões de história dos vestibulares cobram o conhecimento
factual e também os aspectos analíticos e conceituais dos
fatos. Para orientar o estudo, confira alguns macrotemas que norteiam
as questões da disciplina nos exames dos processos seletivos:

História
do Brasil
:
ênfase às economias do açúcar
e do ouro, no período colonial, e ao processo de independência
política; expansão do café (importante para São
Paulo e também um tema quase obrigatório na caracterização
do período monárquico); a primeira metade do século
XX e fases da República
Velha
e da Era
Vargas
.
Atualidades brasileiras: relacionar
questões presentes na mídia com a história passada
é um bom critério para medir os graus de desenvoltura
do raciocínio crítico. Exemplos de assuntos que podem
ainda ser cobrados nas provas são o pré-sal,
a questão
agrária
; as reformas da previdência e tributária,
em pauta no Congresso Nacional; a recente atuação brasileira
no plano internacional e do Mercosul, em particular; a violência
urbana
ou mesmo o cinquentenário da Petrobras. As criações
do cinema nacional contemporâneo também servem à
abordagem dessas questões.
História
Geral
:
geralmente, há mais questões sobre
História Moderna e Contemporânea do que sobre História
Antiga e Medieval. O conhecimento de história tem sido avaliado
através de interpretações de textos, citações
de autores clássicos e até fragmentos jornalísticos.

Os tópicos de história mais frequentes nos vestibulares
são:

Idade Antiga: a História
da Grécia e de Roma, especialmente a democracia ateniense e
a formação
e decadência do Império romano
.
Alta Idade Média: o islamismo,
a configuração
do feudalismo e a sua cultura
.
Baixa Idade Média: as
transformações que deram origem ao renascimento comercial
e urbano e a formação do Estado Nacional.
Idade Moderna: o Renascimento
e a Reforma
Religiosa
, a Revolução Comercial e o Estado Monárquico
Absolutista. Deste período, deve-se ter conhecimento, não
só dessa sucessão de episódios, mas principalmente
dos fundamentos que os justificavam. Assim por exemplo: Martinho Lutero,
João Calvino para a Reforma Religiosa; Nicolau Maquiavel, Thomas
Hobbes e Jacques Bossuet para o Absolutismo. Ainda, no final da Idade
Moderna, inspiradas no pensamento Iluminista,
eclodem as revoluções liberais. Da mesma forma, deve-se
observar aos fundamentos propostos por John Locke, Montesquieu, Rousseau,
Voltaire e pelos fisiocratas, como também a relevante Independência
dos Estados Unidos.
Idade Contemporânea: a
Revolução
Francesa
, suas causas e as suas fases, especialmente o conflito
entre jacobinos e girondinos na Convenção Nacional;
o Terror de Robespierre e a fase derradeira com o golpe 18 Brumário
de Napoleão Bonaparte.
Século XIX: a nova ordem
política europeia após a queda de Napoleão com
o Congresso de Viena; as Revoluções liberais e nacionalistas,
a Comuna de Paris, as independências na América Latina
e o Imperialismo. Deste período, observe a importância
do liberalismo de Adam Smith e o socialismo, especialmente de Karl
Marx
.
Primeira metade do século XX: a
Primeira
Guerra Mundial
, a Revolução Russa de 1917 e a Crise
de 1929
nos Estados Unidos. Deste período, observe a falência
da democracia liberal e o surgimento dos Estados Totalitaristas (fascista
e nazista)
e a Segunda
Guerra Mundial
(1939-1945).
Segunda metade do século XX:
a Guerra
Fria
, especialmente as tensões internacionais dos anos
50 e 60 (Guerra da Coreia, Revolução
Cubana
e Guerra do Vietnã); a Nova Ordem fundada na globalização
com a desagregação
do Império Soviético
, como também, o neoliberalismo,
as nações emergentes, o fundamentalismo islâmico
e os seus reflexos internacionais, o desempenho do FMI, da ONU e da
OMC e a atuação do Império Norte-Americano.
Efemérides podem também
inspirar questões nos próximos vestibulares
.
Confira!

Na hora da prova

Os testes de múltipla escolha e as questões dissertativas
exigem muita atenção para o entendimento do que se deseja
precisamente como resposta. Por isso, os professores orientam a leitura
atenta do enunciado e uma reflexão sobre a possível resposta,
antes de conferir as alternativas de resposta. No caso das provas escritas,
a redação deve ser objetiva e completa.

INGLÊS As provas de inglês dos vestibulares têm como foco principal
leitura e interpretação de textos. Os temas abordados geralmente
são atuais e de fontes conhecidas, como as revistas “Newsweek”,
“Time”, “Newscientist” e “The Econosmist.”
O denominado “conhecimento de mundo” do aluno é muito
importante para a leitura, pois o fato de já saber algo sobre o
assunto abordado torna a leitura mais fácil.

Outras dicas são:

– Faça uma observação geral do texto (título,
fonte, data, ilustração, gráficos, tabelas);
– Lembre dos cognatos, que são palavras em inglês com grafias
semelhantes ao português e significados diferentes;
– As palavras-chave geralmente aparecem mais vezes no texto;
– Use o contexto para atribuir sentido ou, pelo menos, ter a noção
de sentido de algumas palavras;
– Ao escolher uma alternativa, lembre-se de justificá-la, ou seja,
encontre no texto qual o argumento que garante a sua resposta.

MATEMÁTICA
Porcentagens:
em situações do cotidiano;
– Aritmética: divisores
e múltiplos;
Equações
e inequações elementares;
– Exponenciais, logaritmos e aplicações;
– Sequências, com destaque
para PA e PG;
– Matrizes: multiplicação
e matriz
inversa
;
– Determinantes: ordens 2 e 3;
– Propriedades;
Sistemas
lineares
:
resolução e discussão;
– Trigonometria: triângulo
retângulo, relação fundamental, adição
e duplicação de arcos;
– Funções seno e co-seno;
– Análise combinatória:
princípios básicos da contagem e estudo dos tipos de
agrupamento;
– Probabilidades em espaços
amostrais equiprováveis, adição e multiplicação
de probabilidades;
– Geometria plana: ângulos
em polígonos convexos, semelhança de triângulos,
relações métricas em triângulo retângulo,
teorema dos co-senos, teorema dos senos, áreas das principais
figuras planas e vazão entre áreas de figuras semelhantes;
– Geometria analítica: distância
entre dois pontos, coeficiente angular de uma reta, equação
da reta, posições relativas entre duas retas, perpendicularidade;
distância entre ponto e reta, equação da circunferência,
posições relativas entre reta e circunferência
e;
– Geometria do espaço:
estudo de prisma, pirâmide, cilindro circular reto, cone circular
reto e esfera.

Na hora da prova

O candidato deve identificar as questões menos trabalhosas e
iniciar a resolução do exame por elas. De modo geral, as
perguntas têm sido elaboradas com enunciados claros e precisos,
muitos deles relacionados ao cotidiano.

PORTUGUÊS As provas de português dos vestibulares geralmente apresentam
perguntas distribuídas proporcionalmente entre literatura, gramática
e interpretação de texto e uma redação.

Literatura As questões de literatura concentram-se na leitura obrigatória
indicada pelos processos seletivos. Para responder à prova,
o candidato deve ter conhecimento do conteúdo dos livros e
fazer uma reflexão crítica sobre os temas abordados.
Também são frequentes questões que relacionam
textos de diferentes autores.
– Dominar a linha evolutiva
dos movimentos literários no Brasil
e em Portugal
e identificar os traços estéticos e ideológicos
de cada movimento e seus respectivos contextos histórico-culturais;
saber os autores mais representativos de cada época e as marcas
estilísticas que os individualizam; ter conhecimento dos componentes
internos de cada obra (enredo, personagens, foco narrativo, tema e
símbolos importantes) e os cruzamentos possíveis entre
elas.
– Conhecer os componentes estruturais das obras, valorizando
seus aspectos mais relevantes: apreensão de enredo; procedimentos
construtivos das obras; aspectos semânticos do texto; estilo
particular dos gêneros.
Gramática e interpretação
de texto
O candidato será avaliado quanto à
competência de operar criativamente com fatos gramaticais para
compreender e produzir significados. As questões costumam apresentar
enunciados claros e sem nomenclatura excessiva. Ao lado das perguntas
mais criativas ocorrem também questões tradicionais,
como as de correção de frases.
– Estudar com prioridade
concordância; verbo (sobretudo a conjugação e
o emprego dos tempos); classes de palavras (principalmente o papel
na construção do significado do texto); análise
sintática do período simples e composto; uso dos pronomes;
pontuação e sua interferência no sentido da frase;
processos de formação de palavras; regência;
colocação; crase;
acentuação gráfica; coesão; coerência;
e recursos
argumentativos
.
Redação – Os exames costumam ser elaborados a partir de uma coletânea
composta por textos, cartoons, quadros informativos etc. Após
a leitura consciente dos dados, o candidato deve produzir uma dissertação
com estrutura ortodoxa (introdução, desenvolvimento/argumentação
e conclusão);
– Apreensão do tema (delimitação e compreensão);
abstração (trabalho com ideias, definições
e conceitos); predomínio da argumentação (defesa
de um determinado ponto de vista);
– Levantamento das hipóteses explicativas (sobre dados e fatos
fornecidos pela coletânea);
– Encadeamento lógico (e não temporal); exposição
de comentários (acerca do tema);
– Utilização do tempo presente; exploração
de recursos discursivos e linguísticos (como melhor utilizar
as palavras para dar consistência ao texto); coesão e
coerência.
QUÍMICA
Estequiometria:
relacionar a quantidade de substância (em mol) com a sua massa,
seu volume, com a constante de Avogadro e verificar a proporção
entre as quantidades (em mol) dos participantes de uma reação,
dada pelos respectivos coeficientes na equação química.
Química inorgânica:
formulação, nomenclatura e propriedades gerais dos ácidos,
bases, sais e óxidos. Propriedades particulares, obtenção
e aplicações dos principais ácidos, bases, sais
e óxidos. Reações de deslocamento e de dupla
troca.
Química orgânica: nomenclatura
e formulação das principais funções. Isomeria.
Principais reações orgânicas: oxidação
(combustão em particular), redução, esterificação,
saponificação, hidrólise e polimerização.
Principais polímeros. Hidratos de carbono. Lipídios.
Proteínas.
Soluções: concentração
em mol/litro, gramas/litro e porcentagem em massa. Efeitos coligativos:
abaixamentos da pressão de vapor e da temperatura de congelação;
elevação da temperatura de ebulição; pressão
osmótica.
Gases: equação
geral (PV/T=K) e de estado (PV=nRT) do gás ideal. Densidade
dos gases. Misturas gasosas: pressão e volume parciais.
Termoquímica: conceito
de entalpia de formação e de combustão. Cálculo
da variação de entalpia em reações pela
aplicação da lei de Hess e pelos valores das energias
de ligação.
Cinética química:
fatores da velocidade de reação: temperatura, concentração,
pressão (no caso de reagente gasoso), superfície de
contato e catalisador.
Equilíbrio químico:
conceito e cálculo da constante de equilíbrio. Deslocamento
de equilíbrio. Princípio de Le Chatelier. Constante
de ionização e força dos ácidos e bases.
Cálculos da constante de ionização em função
da concentração em mol/L e do grau de dissociação
e vive-versa. Conceito e cálculos envolvendo pH. Hidrólise
salina. Produto de solubilidade (Kps) e curvas de solubilidade.
Eletroquímica: funcionamento
da pilha. Cátodo, ânodo, pólos positivo e negativo.
Conceito de potencial de redução. Cálculo da
voltagem pelos potenciais de redução. Previsão
de reações. Eletrodo de sacrifício. Eletrólise:
aplicações , equacionamento das reações
e cálculos de quantidades envolvidas.
Ligações
químicas
:
ligações iônica
e covalente pelo modelo do octeto. Diferenças entre composto
iônicos e moleculares quanto aos pontos de fusão, de
ebulição e quanto à condutividade elétrica.
Polaridade das moléculas. Previsão de solubilidade em
função da polaridade. Ligações intermoleculares.
Pontes de hidrogênio em particular.
Radioatividade:
natureza das emissões radioativas. Variação do
número atômico e da massa produzidos nas emissões
(partículas alfa e beta). Conceito de meia-vida.
Química ambiental: principais
poluentes do meio ambiente e o modo de minimizar seus efeitos. Chuva
ácidas e seu impacto ambiental
. Smog
fotoquímico
e suas consequências (efeito estufa).
Preservação da camada
de ozônio
na atmosfera.

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