Home EstudosSala de AulaAtualidades DNA de fósseis

DNA de fósseis

by Lucas Gomes

A extinta ave “dodô”.
Wikimedia Commons

Pintura de Roelant Savery / Wikimedia Commons

“>

Ressuscitar um dinossauro ou uma espécie de ave extinta como o “dodô” parece uma possibilidade possível somente nos cinemas e na literatura de ficção científica. Na realidade, quando nos referimos na recuperação de organismos e seres vivos já extintos, estamos nos referindo principalmente ao DNA antigo, DNA recuperado a partir de amostras biológicas de um tecido morto, mas preservado no decorrer dos anos por condições de temperatura e ambiental.

O DNA antigo pode ser encontrado em múmias; corpos congelados artificialmente ou naturalmente em regiões polares e frias; sedimentos marinhos e em regiões que, de alguma forma propiciem uma natural preservação às informações biológicas e genéticas.

Apesar de um tecido permanecer intacto, pode ocorrer degradação das moléculas do DNA pela ausência de renovação de proteínas (como ocorre num ser vivo), por fatores naturais e condições ambientais. Em determinados casos, uma amostra de DNA antigo pode sofrer contaminação química e confundir especialistas e laboratórios.

Além do sonho científico de fazer renascer uma espécie extinta, o DNA antigo possibilita um estudo detalhado sobre a evolução do ser humano, dos animais e seres dos demais reinos. Por exemplo, foi encontrado há alguns anos, um corpo de um homem mumificado pelo gelo na fronteira entre a Áustria e a Itália , o homem havia morrido há mais de 5.000 anos.

Após uma análise detalhada sobre o seu DNA, cientistas interpretaram que havia uma variação em seu DNA, variação inexistente na estrutura genética do homem atual, abrindo a teoria de uma espécie extinta ou rara de hominídeo.

Em 2010, cientistas japoneses manifestaram a intenção de ressuscitar o mamute, espécie de elefante primitivo. A metodologia seria o uso da tecnologia atual de clonagem.

A espécie está extinta há milhares de anos, mas a ciência atual teria condições plenas para gerar um novo mamute que, segundo seus fósseis encontrados, era mais alto em comparação ao atual elefante e possuía orelhas menores.

A clonagem do mamute seria feita a partir de tecidos retirados de um fóssil do animal, preservada num laboratório na Rússia.Para criar o novo gene do mamute, será necessário injetar células contendo o código genético do mamute em células sem núcleo de um elefante, posteriormente, a gestação ocorreria numa elefanta.

Referências:

http://www.meionorte.com/tatyguimaraes/dna-do-homem-de-gelo-65016.html

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/861744-japoneses-querem-recriar-mamute-nos-proximos-cinco-anos.shtml

http://pt.wikipedia.org/wiki/DNA_antigo

* * *

* Fernando Rebouças é formado em Propaganda e Marketing e Pós-graduando em Produção Editorial pela Universidade Estácio de Sá – Rio de Janeiro.

Posts Relacionados