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Os indianos: 7. A Índia proto-histórica

by Lucas Gomes

A Índia era povoada desde há 5.000 anos, quando alguns clãs
chegaram a fixar-se à volta de seus campos, perto de seus rebanhos, em
grandes aldeias com atividades cada vez mais organizadas. Com a ajuda de argila,
fazem recipientes; observam as qualidades de um minério vermelho: o cobre,
que, primeiro martelado, depois fundido, oferecia um grande avanço em
relação à pedra para o fabrico de ferramentas. Essas primeiras
aldeias primitivas, como as de Kulli e de Mehi, foram reconhecidas principalmente
na província do Baluquistão, que se limita com o Irã. No
entanto, cada uma destas comunidades mostra uma certa originalidade e distingue-se
da vizinha: uns enterravam seus mortos, outros queimavam-nos; o tijolo prevalece
neste lugarejo e no outro, a pedra. Em suma, dispersos e selvagens, cada agrupamento
contribuía na elaboração de uma nova cultura em gestação.



Vista sobre a aldeia Kot-diji, Khaipur

A região de Amri, em Sind, parece ter sido relativamente mais favorecida,
porque estava situada numa zona então fértil e irrigada, nitidamente,
mais do que hoje, como o demonstra a fauna da época: elefantes, rinocerontes,
crocodilos e tigres frequentavam seus pântanos. Atualmente esta região,
varrida pelo vento, é nua e árida. Mas é o lugar de Kot-diji,
situado acima do nível do Indo, explorado em 1955-1957, que anuncia por
vários indícios, essa civilização homogênea
e brilhante, que durante um milênio, de 2500 a.C. a 1500 a.C., fará
do vale do Indo, com o Egito e a Mesopotâmia, um dos grandes cadinhos
da civilização do mundo antigo.

Esta civilização nova, dita do Indo ou de Mohenjo-Daro e Harappa,
segundo o nome dos dois lugares explorados, parece ter representado um papel
capital na formação da indianidade. Ela é portadora, com
efeito, de germes dessa personalidade que eclodirá perto de dois milênios
mais tarde e isso apesar de um longo eclipse, de um sono prolongado e perturbador,
depois que essa civilização brilhante, essencialmente urbana na
sua manifestação, mas de essência agrária, se apagou
enigmaticamente por volta de 1500 antes da nossa era.

Ela oferece, em suma, elementos que remetem à civilização
sumeriana, sua contemporânea, sem por isso se apresentar como uma província
desligada dessa prestigiosa cultura mesopotâmica. A escrita indiana, para
dar só um exemplo, não tem rigorosamente nada em comum com a da
Suméria. Compreende-se mal, como a civilização do Indo
chegou tão depressa a um estágio urbano tão avançado
e bem organizado; a fase preparatória necessária escapa-nos. Constatamos
simplesmente que uma plêiade de cidades – perto de oitenta foram encontradas
– coexistiram por, aproximadamente, um milênio numa área geográfica
muito extensa, comparável à Europa ocidental, desde o mar de Oman
até ao Ganges. As duas primeiras cidades desenterradas nos anos vinte,
Mohenjo-Daro e Harappa, provocaram o espanto nos especialistas; até então
nem se suspeitava da existência dessa civilização.

O mistério de sua aparição duplica com o de seu desaparecimento;
tão brutal como definitiva a meio do segundo milênio, deu lugar
a um verdadeiro vazio cultural, a uma total regressão que perdurou dez
séculos. Este período obscuro levanou, por sua vez, muitas perguntas.
Para tentar resolvê-las, Sir Mortimer Wheeler, depois de 1946, utilizou
sua pá de arqueólogo nesses lugares que Sir John Marshall, E.
Mackay, Sana Ullah, Vats, Dikshit, Hargreaves…tinham pesquisado dois decênios
mais cedo; suas observações foram em vários pontos confirmadas.

Estas cidades-estado cercavam-se de espessas muralhas, tanto quanto as imponentes
cidadelas, que frequentemente as coroavam e zelavam pela sua segurança
e seus bairros dispostos como um tabuleiro de damas, cortados por largas artérias
orientadas na direção do vento. Normalmente utilizava-se o tijolo
cozido para as infra-estruturas e o tijolo seco ao sol para os alicerces. Canalizações
muito aperfeiçoadas levavam a água do rio mais próximo
até a mais humilde habitação; outras, constituídas
por regos, situados no meio das artérias, cobertos por pedras achatadas,
drenavam as águas sujas e pluviais; estes esgotos coletores desembocavam
em poços de decantação. Esta preocupação
pela higiene e bem-estar geral apresenta um caráter excepcional para
a época, que se preocupava pouco com a sorte dos humildes.

Sem janelas para o exterior, concebidas à volta de um pátio
interior – o pátio ibérico ou o riad árabe – as casas lembram
em tudo as do Oriente Médio com a superioridade de serem construídas
com tijolos cozidos, ligados por uma argamassa feita de gesso. Aliás,
a maioria era dotada de poços e instalações sanitárias
domésticas (cozinha, banheiro, piscina…) totalmente desconhecidas das
brilhantes civilizações vizinhas contemporâneas. Muitas
tinham um andar ou até dois que deveriam ter sido construídos
sobretudo com madeira. Agrupavam-se em verdadeiros blocos ou bairros mais ou
menos reservados a corporações diferentes. Seu arranjo mostra-se
muito superior ao das casas de culturas futuras, tais como as de Taxila no período
dos Kushana.

Nos bairros públicos encontraram-se instalações imponentes
de celeiros, que possuíam um engenhoso sistema de isolamento e ventilação;
sua importância sugere uma organização social avançada
e estruturada. Alguns comparam estes celeiros públicos a verdadeiros
bancos nacionais, servindo o cereal de moeda de troca, de unidade de referência.
Todas as mercadorias eram avaliadas por medidas de cereais. Aliás, a
mais importante ocupação e a prosperidade os Indianos repousava
na intensa atividade agrícola, que proporcionou a atividade citadina
complementar.

É de se admirar que, desses tempos profundamente religiosos, não
encontrou-se templos ou vestígios da estatuária que os povoaria,
como foi regra noutros lugares durante toda a antiguidade, nem sequer estatuetas
de adoradores em atitude de oração diante de sua divindade. Pode-se
concluir que a religião ficava num plano secundário? Num plano
inferior, talvez, ao da religião no Egito e Mesopotâmia, ainda
que pareça incrível, que a religião fosse negligenciada
nesta época e nesta Índia donde partirá o budismo. Sem
dúvida revestir-se-ia de formas que ainda se desconhece.

As figurinhas de pedra ou bronze encontradas (somente onze peças fragmentadas
de pequeno formato para todo o Mohenjo-Daro) e grande quantidade de figurinhas
em argila, contribuem para uma certa documentação sobre esta sociedade
e seus meios de expressão.

Parece que a natureza do material utilizado levava os artistas ou os modeladores
a duas vias diferentes que testemunham duas estéticas e dois universos
distintos. Com efeito, tanto uma estatueta em calcário representando
um homem nu de Harappa, sem braços nem cabeça, pode surpreender-nos
pelo seu naturalismo, pela sensibilidade da modelagem e a acuidade da observação
– uma certa qualidade de observação e um acabamento da obra que
só reaparecerão na Grécia – como as numerosas placas de
argila retomando o tema da opulenta deusa-mãe das civilizações
agrárias, de corpo geométrico, esquemático, recortado e
incrustado, braços sem mãos terminando em pontas, olhos igualmente
incrustados até mesmo com grãos de café, remetem-nos a
uma concepção de arte diametralmente oposta mas não menos
sedutora. Talvez esta segunda concepção, mais idealista, traga
em si mais mistério e fervor. Alguns especialistas aventaram a hipótese
destes bustos mutilados de homens nus representarem sacerdotes oficiando em
sua nudez ritual, praticada na mesma época na Mesopotâmia; outros
vêem neles representações de divindades. Na realidade ignoramos
tudo acerca dos deuses da época.

Mohenjo-Daro e Harappa também não testemunham a existência
de palácios ou de túmulos reais. Daí a conclusão
de que um regime democrático fosse já uma realidade nesse tempo,
esta audaciosa suposição foi admitida, sendo esse avanço
surpreendente para a época. Nestes milênios de tirania, de insegurança,
de religião e magia oficiais, uma tal conclusão surpreende e torna-se
dificilmente aceitável, mesmo se constatarmos todo o interesse manifestado
pelo destino do povo, numa época em que se fazia tão pouco caso
disso.

No domínio da arquitetura notou-se igualmente a não menos surpreendente
ausência de decoração esculpida na pedra ou no gesso; nem
capitéis, nem lintéis trabalhados, nem balaústres, nem
frisos… nenhuma intenção ornamental foi deduzida na disposição,
sempre banal, dos tijolos. Pode-se imaginar, que a arquitetura tomasse um aspecto
severo e rigoroso nesta Índia, que há milênios apreciava
as mais ornamentadas e barrocas fachadas, as mais rebuscadas que o espírito
humano concebeu? Nesta Índia primordial em que adivinha-se muitas primícias
idade de ouro que virá, supõe-se que o gosto pela decoração
profusa e abundante estava circunscrita a guarnições de madeira
e lambris esculpidos pelos quais se sabe haver uma preferência persistente;
mas isto é pura hipótese, pois a natureza do solo e a do clima
parecem nada ter deixado subsistir. Pode-se igualmente supor a presença
de decorações caiadas, como observa-se atualmente nas fachadas
de certos templos do sul da Índia.

Cidades de concepção democrática



Harappa – escavação arqueológica mostrando alturas e profundezas
de estruturas,
muitas construídas sobre montes de 3.500 anos atrás

De tipo agrário, esta civilização conheceu o uso do cobre
e do bronze, não o do ferro. Para a olaria usava-se o forno. A maior
parte da população pastoreava os rebanhos e cultivava o trigo,
a cevada, o gergelim, pepinos e colhia tâmaras; esta relativa prosperidade
facilitou o progresso de uma pequena constelação de cidades-estado,
que salpicou a gigantesca extensão do vale do Indo e afluentes e invadiu
mesmo o vale do Ganges na direção leste. A primeira a ser revelada,
pouco depois do conflito mundial de 1914-18, foi Harappa, às margens
do Ravi, cujo imenso campo de ruínas abandonado servia há meses
de depósito de tijolos para construção do balastro dos
caminhos de ferro do Pendjab. Alertados tarde demais, os arqueólogos
esforçaram-se por tirar algumas informações dos restos
esparsos e revolvidos desta extensa cidade – mais de cinco quilômetros
de circuito – irremediavelmente pilhada.

Felizmente, quase ao mesmo tempo, um arqueólogo hindu, M. R. D. Banerji,
trabalhando nas escavações de um mosteiro budista que coroava
um gigantesco campo de ruínas bem mais ao sul, em Mohenjo-Daro, estabelecia
uma relação entre os destroços recolhidos naquelas ruínas
e os objetos encontrados em Harappa. Avisados, pesquisadores ingleses em breve
acorreram ao local, menos extenso que o precedente, mas oferecendo em contrapartida
a vantagem de não ter sido tão pilhado e esvaziado. Esses pesquisadores
trabalharam alguns dos 260 hectares que as ruínas ocupam, com mais de
1.200 metros de comprimento; no setor mais elevado, separado do campo de ruínas
principal, a poente do local, reconheceram uma cidadela e o bairro público
e administrativo da cidade, enquanto que a levante, na cidade baixa, a mais
vasta, descobriram bairros mais populares, reservados às habitações,
às pequenas oficinas e comércio. No passado, o Indo – que depois
se deslocou três quilômetros para leste – ladeava esses ativos bairros
onde até cais acostáveis foram encontrados. Sem dúvida,
que a cidade se enchia do ruído comum às cidades do Oriente, mas
aqui as ruas não eram sinuosas e chegavam a ter perto de quatorze metros
de largura.

Esta cidade baixa, disposta como um tabuleiro de damas, testemunha um verdadeiro
planejamento urbano amadurecido e preestabelecido; aqui estamos a léguas
das cidades orientais, que se lançam, anarquicamente, em todas as direções,
suas ruas estreitas e sinuosas como “tocas de coelhos” para traduzir
a feliz expressão de um explorador inglês. A presença frequente
de banheiros – de um gênero que se mantém até hoje em todo
o subcontinente indiano – nas casas, mesmo modestas, são o testemunho
de uma preocupação geral pela higiene e o conforto; por estas
características, antípodas da política egípcia e
mesopotâmica, que confiscava em proveito dos deuses e dos poderosos todo
o esforço coletivo e que visava o colossal (construção
de pirâmides, de zigurates, de templos famosos como Karnak), a civilização
indiana merece a consideração em que é tida hoje; ali,
nada de templos gigantes, de pirâmides colossais, de torres de Babel.
É certo, que as preocupações pareciam ser de ordem mais
utilitária do que religiosa ou política. Assim, o bem-estar era
melhor repartido nesta população urbana, que parece ter amado
a vida e uma certa ostentação, como o testemunha a abundância
de joalheria.

Entre os edifícios públicos do bairro alto da cidadela, o que
chama a atenção é um complexo de compartimentos articulados
à volta de uma piscina, sem dúvida um tanque de purificação
para os fiéis, se levarmos em conta o tradicional e atual costume dos
crentes de tomar banho regularmente na água sagrada de um rio ou na de
um tanque de um templo. No ritual indiano o banho individual desempenha um papel
de grande importância.

Assim, parece que a religião hindu desde esses enigmáticos tempos,
apresentava já um caráter mais ritual que cultural, mais personalizado
do que coletivo, em que se confiava numa clerezia. Este aspecto da religião
manteve-se na Índia, onde o rito mais popular é ainda esse banho
solitário do crente. Mesmo lado a lado de seus irmãos de religião,
o que mais impressiona neste rito de purificação pela água,
é o ar ausente do oficiante, que se comporta como se estivesse só
com a sua divindade. Assim sendo, é absolutamente necessário ver
no “Grande Banho” de Mohenjo-Daro, o protótipo dos tanques
rituais de purificação, que se encontram através de toda
a história indiana. A existência de instalações cuidadas
à volta desta piscina, como pequenos compartimentos com banheiras, uma
galeria circundante com pórtico e degrau, parecem confirmar a finalidade
religiosa do conjunto. Mal se concebe, que um complexo tal, pudesse ser um simples
reservatório e a concepção profana de uma piscina de recreio,
também não teria cabimento nestes tempos recuados.



Selo de Mohenjo-Daro – Touro de argila

Mas a grande originalidade desta importante cultura reside principalmente
nos seus famosos e inumeráveis selos – mais de 1.200 foram recolhidos
só em Mohenjo-Daro – côncavos, na sua maior parte, gravados na
untuosa esteatite, instruem-nos sobre a fauna da época, talvez também
sobre a teogonia dos hindus. Búfalos, touros, zebus, elefantes, tigres,
rinocerontes, íbis, antílopes, esquilos, crocodilos, serpentes…
todos estes animais sugerem uma natureza mais verdejante e arborizada do que
hoje. Como foi preciso abater muitas árvores durante uma dezena de séculos,
para construir, esculpir, alimentar as lareiras domésticas e cozer tijolos
aos milhões, não teriam os hindus perturbado o equilíbrio
ecológico levando toda a zona do Indo a um lento e progressivo deperecimento?
Tem-se a certeza, que no início da nossa era a região estava coberta
por uma imensa floresta.

Por outro lado, numerosos orientalistas interpretaram essas representações
animais, vistas de perfil, quase sempre em repouso, como emblemas, símbolos
divinos. Neste panteão voluntariamente animalista, foi encontrada em
Mohenjo-Daro, por três vezes, a presença de uma personagem sentada
em atitude de alfaiate sobre um tamborete dotada de três rostos e grandes
chifres; neste estranho deus rodeado de feras, viu-se o protótipo do
futuro deus Shiva, na sua metamorfose (avatar) particular de animal e sob a
forma “Trimurti “, quer dizer tricéfala.

Por seu lado, o culto da serpente, sobretudo da cobra-capelo, muitas vezes
associado ao do touro, remete de novo para o deus Shiva uma vez que são
os seus dois animais emblemáticos; a serpente, evoca o domínio
subterrâneo da morte, enquanto que o touro, simboliza a fecundidade e
refere-se ao sol que fertiliza, enviando-nos para o domínio celeste.
Shiva, com efeito, será frequentemente figurado com uma serpente enrolada
ao tronco e montado sobre o touro Nandin.
Foi várias vezes encontrado um enigmático animal com um único
e grande chifre, fazendo lembrar o licorne, que simboliza o deus nacional da
Babilônia, Marduque. Este animal fabuloso é representado às
vezes diante de uma espécie de altar, talvez uma mesa para oferendas,
que alguns interpretam prosaicamente como uma manjedoura. Além disso,
a presença de folhas de pipal – uma espécie de figueira considerada
na Índia como árvore sagrada – confirma igualmente o caráter
emblemático provável dos selos achatados e não cilíndricos,
como os da Mesopotâmia, com forma de barrilete. Enfim, a presença
de sinais pictográficos seria de grande ajuda – se fosse possível
de interpretá-los.

Os selos permitiram datar uma civilização desconcertante; alguns
foram, com efeito, encontrados em Elam e na Mesopotâmia sumeriana, em
Ur, Kish, Tello, Khafadje, Tell-Asmar…e até em Tróia (no nível
datado de 2300 a.C.); inversamente, um século-cilíndrico elamita
foi também encontrado em Mohenjo-Daro. Estas descobertas, em contextos
bem datados, permitiram precisar melhor a época desta civilização
dotada de escrita, mas ainda sem história: nem nomes de cidades, povos,
ou soberanos…por enquanto.

Um grande especialista como Marshall, hesitou entre datas compreendidas de
3250 a.C. e 1000 a.C. Hoje, parece, que as datas propostas por Sir Mortimer
Wheeler encontram a adesão de numerosos especialistas: de 2500 a.C. a
1500 a.C., este milênio não deve levantar objeções.
Mas, que uma primeira cultura, mais antiga, tivesse sido encontrada há
pouco, que recuasse estas datas até 3000 a.C., isso não surpreenderia
nem mesmo a esses especialistas. Com efeito, sondagens feitas pelo Dr. George
F. Dales, perto da cidade baixa de Mohenjo-Daro, fizeram crer que a cidade repousa
perto de 30 metros de escombros, dos quais dez somente foram investigados. Será
muito difícil levar a exploração para além disso,
pois o nível do rio elevou-se mais ou menos oito metros desde há
3.000 anos, toda a zona profunda do local encontra-se alagada pelas águas
de infiltração.

Assim, numa época imprecisa, que se situa por volta de 1500 a.C., estas
cidades foram todas abandonadas. O declínio estava lá, pois constatou-se,
que o último nível de ocupação da cidade traduz
um nítido recuo no cuidado da construção, que era de má
qualidade. As casas parecem quase pardieiros implantados numa cidade moribunda.
Chegou-se mesmo a dar um nome a esta medíocre cultura: Jhukar, e situa-se
entre 1700 a.C. e 1500 a.C.

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