Home Vestibular Comissão do Senado aprova financiamento de até 100% no Fies

Comissão do Senado aprova financiamento de até 100% no Fies

by Lucas Gomes

A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado deu parecer favorável ao substitutivo do projeto de lei
que altera as regras do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) e permite o
financiamento de 100% do valor das mensalidades — o limite atual é de 50%.

Segundo informações da Agência Senado, o texto foi aprovado pela comissão da mesma forma como veio da
Câmara dos Deputados, mas a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), relatora do substitutivo no âmbito da CAE,
apresentou dois destaques a serem votados em plenário nesta terça-feira.

Seu objetivo é suprimir o trecho que autoriza os estudantes a utilizarem recursos do FGTS (Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço) para pagar o financiamento do Fies.

Juros

Além de possibilitar o financiamento integral das mensalidades e ampliá-lo para mestrandos e doutorandos, o
substitutivo define o pagamento de taxas de juros diferenciadas.

Para os cursos de graduação em licenciatura, pedagogia, normal superior e de tecnologia, seriam cobradas
taxas de juros simples de até 3,5% ao ano. Para as demais graduações, seriam aplicadas taxas de juros
simples de até 5,5% ao ano. E para os cursos de mestrado e doutorado as taxas, também de juros simples,
seriam de até 6,5% ao ano.

O texto prevê que o estudante poderá se beneficiar de uma carência de seis meses, contados a partir do mês
seguinte ao da conclusão do curso. Segundo Ideli, a matéria também permite que os encargos sejam pagos por
meio de desconto em folha.

A senadora apontou ainda outras modificações, como a exigência de um desempenho mínimo por parte do
estudante e também por parte dos cursos, além de sanções contra aqueles que descumprirem as regras do Fies.

O projeto original havia sido apresentado pelo ex-senador Eduardo Siqueira Campos em 2004 e previa a
possibilidade de pagamento dos empréstimos do Fies por meio de serviços sociais. Conforme ressaltou Ideli,
esse objetivo foi eliminado na Câmara e a matéria foi “transformada significativamente” naquela Casa.

Fonte: Última Instância

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