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Engenharia Florestal

by Lucas Gomes

Este engenheiro tem um papel múltiplo, ele elabora e supervisiona projetos de preservação florestal. Determina novos métodos de cultivo. Estuda o índice de crescimento das árvores e o seu cultivo. Organiza e controla o reflorestamento e a conservação de bosques e a exploração de viveiros de plantas. Busca a preservação dos recursos naturais em harmonia com com a produção econômica. Analisa os efeitos das enfermidades provocadas pelo corte, fogo e pastoreio. Também atua nos processos de industrialização da madeira e no controle dos seus produtos: celulose e papel.

Engenheiros florestais são profissionais responsáveis por proteger e administrar recursos florestais usando conhecimentos de biologia, ecologia e de processos manufatureiros de produtos da floresta.

O engenheiro da área também realiza estudos sobre a produção e a seleção de sementes, buscando o melhoramento genético das espécies vegetais e analisa as condições de adaptação ao meio ambiente.

O mercado de trabalho para engenheiros florestais é estável, com perspectivas de lento crescimento. Por causa do aumento da competição externa e interna, este mercado está dando sinais de aquecimento: a produção da indústria de celulose e papel aumentou em cerca de 30% de 1990 até 2007; tem havido uma crescente conscientização do uso múltiplo da floresta; e a oferta de cursos aumentou bastante.

São boas as perspectivas de colocação profissional para o engenheiro florestal. Quem atua nas áreas de ecologia aplicada e manejo florestal vem sendo bastante solicitado nos últimos anos por empresas de reflorestamento e por produtores rurais que fazem o plantio de florestas para fins comerciais. Os postos de trabalho estão concentrados, sobretudo, nos estados das regiões Sul e Sudeste, com destaque maior para o estado de Minas Gerais, que possui extensas áreas de reflorestamento, abrindo boas oportunidades para o profissional. Nas indústrias de base florestal, principalmente nas de papel e celulose, mas também nas metalúrgicas, de móveis e de compensado, aumenta a procura pelo especialista em tecnologia de produtos florestais. Outro nicho que se abre é o comércio de produtos florestais, a gestão de viveiros florestais e a coleta, o estoque e a transformação do lixo urbano e industrial. ONGs com atuação na área socioambiental são empregadoras desse engenheiro, bem como prefeituras de todo o país, que buscam o bacharel para cuidar da arborização urbana. Órgãos públicos, como o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente, têm realizado concurso público para contratar o profissional.

O curso
Tem a duração de cinco anos.

Aptidões desejáveis
Interesse pela natureza e por pesquisa, capacidade para interpretar e analisar dados.

Currículo básico
Ecologia, Biologia, Tecnologia Florestal, Matemática, Estatística, Física, Química, Botânica, Zoologia, Processamento de Dados, Solos, Topografia, Climatologia.

Vê-se que as Ciências Agrárias e Biológicas estão presentes em todo o currículo, com destaque disciplinas que envolvem botânica, tecnologia da madeira, fisiologia vegetal, biologia celular e silvicultura. Mas o forte do curso são as técnicas e os métodos de uso racional das matas que não comprometam o ecossistema. Nessa área, as disciplinas teóricas – como conservação de recursos naturais renováveis – alternam-se com práticas de manejo florestal, ecologia aplicada em campo, atividades em laboratório e viveiros. O estágio, no fim do curso, é opcional.

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