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À procura da escola perfeita

by Lucas Gomes

Com
alguns cuidados básicos, fica mais fácil encontrar a instituição
que melhor atende às suas exigências

Vida de vestibulando não é mole, não. Além de se
dedicar com afinco para os exames e de passar pelo árduo processo que
envolve a escolha da carreira, você precisa ficar muito atento ainda a
um outro fator: a qualidade da instituição onde você irá
estudar. Afinal, ela será responsável por sua formação
universitária e iniciação no mercado de trabalho. Está
certo que o seu sucesso profissional não dependerá exclusivamente
da faculdade que você irá freqüentar, mas um diploma bem-visto
pelo mercado de trabalho sempre abre portas. No final das contas, o nome da
escola acabará se tornando seu sobrenome no mundo profissional.

Por tudo isso, uma decisão tão importante como essa não
pode ser tomada de maneira precipitada. Antes de fazer a inscrição
para o vestibular, fique atento aos aspectos relacionados abaixo para fazer
uma escolha segura.

Visite o campus
Na hora de optar pela escola onde irá estudar, não se contente
apenas com a opinião daquele seu amigo ou com uma rápida conferida
no site da universidade. Nada substitui uma visita à faculdade. Dessa
forma, você pode conhecer de perto as qualidades e os defeitos da instituição
e sentir melhor o astral do lugar. Converse com alunos veteranos e saiba se
eles estão satisfeitos com o nível dos professores e do curso.
Veja também se as instalações estão bem conservadas,
especialmente as salas de aula, os laboratórios e as bibliotecas. Como
a maioria das universidades conta com programas de visita para os candidatos,
tente agendar uma excursão antes de fazer a inscrição para
o vestibular.

Verifique a qualidade do corpo docente
Uma boa maneira de conferir se os professores estão, de fato, preparados
para dar aulas de alto nível é por meio de sua titulação.
Docentes com título de doutor ou pós-doutor sempre desenvolvem
pesquisas e mantêm-se em dia com os avanços de sua área.
Em determinados cursos, como Engenharia de Materiais, Ciência da Computação
e Ciências Biomédicas, essa exigência é ainda maior,
pois o conhecimento se renova com tal rapidez que os professores precisam passar
por constantes atualizações. Por outro lado, cursos como Administração,
Ciências Contábeis e os da área de comunicação
em geral exigem professores que tenham uma vivência profissional até
maior do que a acadêmica. Isso acontece porque nessas graduações
é importante que os alunos tenham contato com professores que atuam no
mercado para trazer uma visão mais realista da profissão para
a sala de aula.

Confira as instalações
Embora alguns dependam mais e outros menos de suas instalações,
nenhum curso pode prescindir de uma boa infra-estrutura. Nos cursos de Engenharia,
por exemplo, não podem faltar laboratórios equipados com os mesmos
aparelhos utilizados pelas empresas do setor. Da mesma forma, nos cursos de
biológicas, onde as pesquisas predominam, é impossível
a escola formar um bom cientista sem contar com laboratórios efi cazes.
O setor de saúde, em especial, exige ainda mais em termos de instalações,
já que as faculdades precisam dispor de clínicas e hospitais-escola
para que seus alunos possam praticar os atendimentos. Já em humanas,
pesa muito a qualidade das bibliotecas, que devem dispor de um rico acervo.
Em cursos de comunicação e artes, é imprescindível
a existência de estúdios e ateliês que dêem suporte
à criação dos alunos. Em algumas graduações
específicas, como Administração, Direito e as Engenharias,
é importante também que haja uma empresa júnior bastante
ativa.

Fique atento ao projeto pedagógico
A qualidade de uma faculdade também pode ser medida por seu projeto pedagógico.
O incentivo ao estágio, por meio de convênios firmados com as principais
empresas do setor, é um bom indicativo de que a conexão com o
mundo profissional está sendo bem feita. Visitas a empresas e encontros
com profissionais renomados permitem que os alunos tenham um contato maior com
a carreira. Já cursos que têm um perfil mais acadêmico, como
Ciências Biológicas ou Física, devem oferecer ao graduando
a possibilidade de realizar projetos de pesquisa e participar de programas de
iniciação científica. Quanto ao currículo, é
fundamental que ele acompanhe as tendências da carreira, sempre agregando
as novidades da área. Para isso, ajuda o fato de a faculdade dispor de
um programa flexível, que incorpore novas disciplinas quando houver uma
demanda específica do mercado. Em cursos que estão sempre se relacionando
com outras áreas, como Arquitetura e Urbanismo, é importante que
o estudante tenha acesso às outras faculdades dentro da universidade,
como as de Engenharia ou Comunicação, para que ele possa expandir
ainda mais a sua formação.

A avaliação do MEC

Saiba como funciona o Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Superior (Sinaes)

Com o objetivo de avaliar de forma integrada e em igual proporção
o desempenho dos alunos, dos cursos e das instituições, foi
criado em 2004 o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (Sinaes). Cada um desses aspectos conta com um instrumento de avaliação
próprio, por meio do qual o Ministério da Educação
(MEC) espera saber a quantas anda o ensino superior no Brasil. Veja cada
uma das avaliações que compõem o Sinaes:
Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade)
O MEC sorteia os alunos que estão concluindo o primeiro e o último
ano para fazer a prova, composta por dez questões de formação
geral e 30 específicas, conforme a área. A cada ano um grupo
de cursos é avaliado. Para conferir os resultados dos exames já
realizados, acesse o site www.inep.gov.br/superior/enade/default.asp.

Avaliação dos Cursos de Graduação
É a avaliação em que o MEC reconhece os cursos superiores,
autorizando-os a emitir diplomas. A instituição preenche
um formulário eletrônico com as informações
sobre o curso e aguarda a visita da comissão de avaliadores que
analisam aspectos como corpo docente, instalações físicas
e organização didático-pedagógica.

Avaliação Institucional
Por meio dessa avaliação o MEC autoriza o funcionamento
das instituições. Ela é dividida em auto-avaliação
e avaliação externa. Na primeira, as próprias instituições
analisam a qualidade do ensino por meio de comissões formadas por
representantes da comunidade acadêmica e da sociedade civil. Na
segunda, uma comissão do MEC vai até às faculdades
observar aspectos como política para o ensino, pesquisa, pós-graduação
e extensão e responsabilidade social.

Fonte: GE

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