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Confira novidades no FIES

by Lucas Gomes

O Ministério da Educação (MEC) pretende acabar com a obrigatoriedade
de apresentação de fiador pelos estudantes na hora de pedir o
Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). A ideia é criar
um fundo para garantir os pagamentos, informou o órgão.

O programa federal financia a graduação de estudantes no ensino
superior que não têm condições de arcar com os custos
da formação e estão regularmente matriculados em instituições
particulares, cadastradas no programa e com avaliação positiva
no MEC. Estudantes que têm bolsa parcial do Programa Universidade para
Todos (Prouni) também podem solicitar o financiamento.

O lançamento do Fies deste ano era planejado para março. Segundo
o ministério, a demora foi causada pela mudança do agente operador
do financiamento, que deixou de ser a Caixa Econômica Federal (CEF) e
passou a ser o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O atraso ocorre na migração dos dados. O lançamento deve
ocorrer nas próximas semanas, de acordo com o MEC.

Desde o início do ano, o governo federal já anunciou várias
alterações no Fies. Em março, o Conselho Monetário
Nacional (CMN) reduziu a taxa de juros do fundo de financiamento para novos
contratos de 3,5% para 3,4% ao ano.

Em janeiro, o governo já havia reduzido os juros dos contratos, que
chegavam a 6,5%. A área econômica também tinha dilatado
prazos de financiamento, de duas para três vezes a duração
do curso.

Outros benefícios

Entre os novos benefícios, está o abatimento de 1% da dívida
para os jovens que optarem por licenciaturas e atuarem como professores da rede
pública de educação básica com jornada de, no mínimo,
20 horas semanais.

Especialistas alertam, no entanto, que o financiamento é uma medida
insuficiente para atrair estudantes para a carreira de docente. O principal
desmotivador, de acordo com eles, são os baixos salários.

Serão contemplados também com o abatimento de 1% da dívida
os alunos que optarem por medicina e atuarem no programa Saúde da Família
em áreas prioritárias definidas pelo Ministério da Saúde.
Formados em medicina terão ainda o período de carência estendido
enquanto durar a residência médica.
O benefício é válido para os que ingressarem em programas
de residência credenciados pela Comissão Nacional de Residência
Médica e em especialidades prioritárias definidas pelo Ministério
da Saúde.

Outra novidade é que o fundo de financiamento beneficiará ainda
alunos de cursos técnicos de nível médio, desde que haja
disponibilidade de recursos.

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