O “Dia da Revolta”, ocorrido no dia 25 de janeiro de 2011, foi o estopim inicial da onda de protestos e conflitos violentos entre os civis e as forças de segurança do governo egípcio. Nesse dia, milhares de manifestantes foram às ruas exigir reformas políticas e a queda do presidente ditador Hosni Mubarak.
Os principais pontos de confrontos ocorreram nas cidades do Cairo e Suez, e aos poucos, começou a avançar por outros pontos urbanos do Egito. O “Dia da Revolta” foi inspirado nas manifestações ocorridas em dezembro de 2010, na Tunísia, país onde a população conseguiu derrubar o presidente Zine Al-Abidine Ben Ali, influenciando o mundo árabe a questionar a presença de governos fechados e ditatoriais em seu sistema político.
Egito
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O Movimento 6 de Abril obteve o apoio do Irmãos Muçulmanos e da plataforma política liderada pelo Nobel da Paz, Mohamed ElBaradei, que retornou da Áustria para ajudar a liderar o movimento de oposição.
A grande maioria dos civis que ocupa as ruas é composta de jovens nascidos durante a década de 80, uma geração que têm herdado problemas econômicos como desemprego, corrupção política e ausência de investimentos sociais. As mulheres egípcias, consideradas passivas pela religiosidade do país, também começaram a participar ativamente dos protestos. A religião predominante no Egito é a Islã Sunita.
Muhammad Hosni Said Mubarak.
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Referências bibliográficas:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/01/110125_egitoprotestos2_pai.shtml
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* Fernando Rebouças é formado em Propaganda e Marketing e Pós-graduando em Produção Editorial pela Universidade Estácio de Sá – Rio de Janeiro.