Mulheres muçulmanas na inaguração
da mesquita de CasablancaPraticamente todos os marroquinos são muçulmanos.
O Islã é a religião oficial e os preceitos do islamismo
estão profundamente arraigados na sociedade. Com raras exceções,
a maioria dos muçulmanos marroquinos é de tradição
sunita.Há cerca de 175 mil cristãos no país, além
de minorias judaicas e bahaístas, mas as fatias da população
representadas por esses grupos têm apresentado um declínio constante,
principalmente devido à perseguição e, no caso dos judeus,
à emigração para Israel.A constituição marroquina assegura liberdade de
religião e, apesar do islamismo ser a religião oficial do país,
os estrangeiros podem praticar livremente sua fé. Eles freqüentam
cultos religiosos sem quaisquer restrições ou temor de represálias.As mesquitas também estão presentes em todos os
cantos e suas portas de entrada têm características próprias.
Os muçulmanos seguem à risca as rezas diárias.A entrada a mesquitas e lugares santos é proibida aos não-muçulmanos,
embora existam algumas exceções como a mesquita de Hassan II,
em Casablanca, o Mausoléu de Mohammed V, em Rabat, o Mausoléu
de Moulay Ismaïl, em Meknès e o Mausoléu de Moulay Ali Chérif,
em Rissani.A religião é um elemento que une o povo e é uma característica
presente em todas as cidades do Marrocos. Apesar do contraste encontrado entre
as cidades de Fèz e Marrakesh com relação a Rabat e Tânger,
estas últimas cidades mais desenvolvidas e aparentemente mais inseridas
no mundo atual, a religião demonstra o mesmo aspecto em todas as localidades.Em Rabat, a capital do país, é fácil notar nas ruas um comportamento
similar entre as mulheres. As vestes que cobrem o corpo e algumas vezes até
o rosto das muçulmanas estão presentes também nas gerações
mais novas. Apesar de mais liberais que em outras regiões, as marroquinas
acreditam que usar as roupas típicas do país é um sinal de
respeito pela religião.