Este conto está inserido na obra Antes
do baile verde, de Lygia Fagundes Telles.
Neste conto os fatos da história desenvolvem-se em um período de algumas horas
que englobam os preparativos para o passeio, a caminhada até o cinema, duas
horas para a projeção do filme (tempo presumido de duração de uma sessão), e o
retorno, a pé, para a casa das personagens.
Com o título escolhido a autora sugere a impressão de que a história versará
sobre um tema relacionado à infância. Imagina-se que seja sobre algum evento
que aconteceu a esse menino ou sobre algo que tenha realizado.
Apesar do menino ser o protagonista da história, o tema principal do conto não
é infantil. Assim, o título do texto pode ser considerado como uma pista falsa
que a autora utiliza com a intenção de causar surpresa no leitor.
No início da narrativa, que assume um desdobramento diegético clássico e
tradicional, um narrador de um nível extradiegético apresenta ao leitor as duas
personagens principais, o menino e a mãe. Estas personagens não possuem nomes
próprios, não estão individualizadas, pode ser qualquer menino, qualquer mãe.
Enquanto a mãe prepara-se para sair, o menino a observa. O narrador, em voz
heterodiegética, utiliza-se da focalização externa para descrever a cena: a
mulher cumpre um ritual de preparação em frente ao espelho escova os cabelos,
passa perfume, retoca o batom. O filho a olha com atenção.
Subitamente, a focalização passa a ser interna e o leitor começa a enxergar a
mulher através do olhar do filho. O narrador emprega o discurso indireto livre
para revelar toda a admiração que o menino sente pela mãe linda, linda, linda!
Em todo o bairro não havia uma moça linda assim (p. 110). A utilização de uma
personagem para focalizar outra, como se fosse uma câmera através da qual o
leitor enxerga o que acontece, é um recurso retórico muito rico, pois, como a
imagem que está sendo passada para o leitor é subjetiva, pode ser adequada ou
totalmente equivocada (a criação desta ambigüidade possibilita mais de um
caminho para a continuidade da narrativa).
Nesse primeiro momento do conto o tom da narrativa é leve, solto, alegre,
coerente com o projeto virtual existente, uma ida ao cinema, uma noite de
entretenimento.
As personagens vão sendo construídas ao longo da história, por meio dos
elementos internos e externos de cada uma, fornecidos pelo narrador. Sabe-se,
por exemplo, que a mãe é uma mulher de trinta e poucos anos, bonita, vaidosa.
Ela é caracterizada por elementos externos cabelos muito louros e curtos,
cujos anéis formam uma coroa de caracóis sobre a testa (p. 109). A figura
da coroa está ligada à imagem de rainha; o louro dos cabelos reforça esta
idéia.
O menino admira a mãe como se ela fosse uma rainha, figura detentora de força
e poder, e que deve ser adorada pelos súditos, como uma deusa na Terra. Para o
menino, a mãe é a imagem da perfeição.
Como mencionado anteriormente, o conto O Menino foi escrito em 1949.
Levando-se em consideração a estrutura familiar e o papel destinado à mulher
na sociedade da época pode-se considerar a personagem como uma rainha do
lar.
A família apresentada por Lygia Fagundes Telles neste conto é constituída
pelo pai referido como doutor , o chefe de família que passa o dia
trabalhando e volta à noite para o lar; a mãe, jovem e bonita, a rainha do
lar, e um único filho (o que era típico das famílias de classe média da
época). Na casa trabalha uma empregada doméstica. O cenário é urbano.
Com relação ao menino, percebe-se que está radiante pelo passeio que fará
com a mãe, a quem admira principalmente pela beleza física. O filho apresenta
comportamentos e sentimentos contraditórios em relação à mulher: às vezes
quer ser criança (quando ninguém está olhando, gosta de ser afagado como
uma criancinha p. 110), mas não aceita usar perfume porque é homem
(p. 110). Ao homem brasileiro da metade do século XX eram inculcados os mais
variados preconceitos do tipo homem não chora, homem não usa roupa
vermelha ou cor-de-rosa, homem não usa perfume. A resposta do menino
revela um desses preconceitos que, provavelmente, recebera durante a
educação. Entretanto, também pode-se perceber que ele quer que a mãe o
enxergue como homem (e não como criança). Essa postura ambígua surgirá em
outros momentos da narrativa e as conseqüências advindas dela serão
posteriormente discutidas.
As personagens saem de casa e encaminham-se para o cinema. Mãe e filho
percorrem o trajeto a pé, de mãos dadas. A mulher anda apressadamente, o
menino fala sem parar.
As focalizações externa e interna misturam-se. Além dessa estratégia, de
mesclar diferentes tipos de focalização, o narrador também utiliza cenas
com diálogos rápidos. A focalização múltipla e os diálogos curtos
proporcionam maior agilidade à história. Além disso, é empregada a
alternância entre discurso indireto e discurso indireto livre. O narrador
aparece rapidamente (discurso indireto), fazendo uma descrição, por
exemplo. Logo em seguida, esconde-se através da utilização do discurso
indireto livre, por meio do qual há o registro de reflexões ou pensamentos
das personagens, com as quais o narrador passa a se confundir, como pode
ser observado no trecho a seguir:
Na rua, ele andava pisando forte, o queixo erguido, os olhos acesos.
Tão bom sair de mãos dadas com a mãe. Melhor ainda quando o pai não ia junto
porque assim ficava sendo o cavalheiro dela. Quando crescesse haveria de se
casar com uma moça igual. (Telles, 1982, p. 110)
Essa alternância de tipos de discursos (discurso direto discurso indireto
discurso indireto livre) ocorre em grande parte do texto. O efeito disso
é a sensação que, na maior parte do tempo, o narrador se mantém afastado e
são as próprias personagens que falam por si. Isso leva a uma proximidade
com as personagens, como se o leitor estivesse presente às cenas,
observando-as enquanto acontecem.
Durante a caminhada até o cinema, o menino sente-se orgulhoso por estar ao
lado da mãe, quer exibi-la aos colegas. Delicia-se porque a mãe de Júlio é
grandalhona e sem graça, sempre de chinelo e consertando meia (p. 111).
Nesta parte do conto, tem-se o auge da felicidade do menino.
A ambigüidade de sentimentos dele em relação à mãe, já assinalada
anteriormente, fica ainda mais explícita. O menino deseja a mãe como mulher
e quer ser o homem dela, como fica evidente nos trechos em que é empregado
o discurso indireto livre: ele fica feliz pela ausência do pai, porque assim
ficava sendo o cavalheiro dela (p. 110); quer casar-se com uma moça igual
(p. 110); além disso, acha que nenhum dos amigos tem uma mãe linda como a
dele. A personagem sofre de um típico caso de complexo de Édipo, o que fica
ainda mais explícito no decorrer da narrativa.
Um novo índice de antecipação de desfecho aparece na narrativa: as personagens
estão indo ao cinema, mas a mãe diz ao menino não saber o filme que eles irão
assistir.
Ao chegar ao cinema, a mãe passa a se comportar de forma estranha,
incompreensível. A mulher perde toda a pressa, o filme já começou e ela não
quer entrar na sala de projeção e, quando finalmente se decide, escolhe um
dos piores lugares. O menino fica irritado, não consegue entender-lhe o
comportamento. Na escolha dos lugares, mais um índice de antecipação de
desfecho: se eles são apenas dois, porque ela indica para o filho os três
lugares vagos quase no fim da fileira? (p. 112).
O clima entre os dois muda, torna-se tenso. É interessante observar que o
menino acredita conhecer a mãe muito bem, o que transparece nas expressões
os olhos tinham aquela expressão que o menino conhecia muito bem (p. 111),
Mas ele sabia que quando ela falava assim (…) (p. 111), Esse gesto ele
conhecia bem (…) (p. 113), (…) ela falou-lhe baixinho, naquele tom
perigoso, meio entre os dentes e que era usado quando estava no auge (…)
(p. 113), Mas só ele sabia o que havia debaixo daquela maciez. (p. 113)
Também são fornecidas ao leitor, nesse momento, por meio do narrador
heterodiegético e onisciente, informações sobre o temperamento da mãe. Ela
é uma mulher que sabe manter o autocontrole, não demonstra o que sente mesmo
quando está no auge da raiva: Falou num tom muito suave (…) nunca se
exaltava, nunca elevava a voz (p. 111) note-se neste exemplo, o emprego
do discurso iterativo ; (…) ela falou-lhe baixinho, naquele tom perigoso
(…) que era usado quando estava no auge, um tom tão macio que quem a ouvisse
julgaria que ela lhe fazia um elogio (p. 113). Essa mulher sabe manter as
aparências, quem a observa não sabe o que realmente está sentindo ao mesmo
tempo em que sente raiva, demonstra calma, ternura. É a personificação do
conflito ser versus parecer, essência versus aparência. Mais uma
vez é fornecido ao leitor um índice de antecipação de desfecho.
Um homem chega e senta-se na poltrona vazia, ao lado da mãe. O menino não pode
mais trocar de lugar. Agora é que não restava mesmo nenhuma esperança (p. 113).
A mãe explica a história do filme ao filho. O leitor percebe, então, que a mulher
já conhece o filme ela mentiu para o filho ao afirmar que não sabia qual a fita
que iriam assistir. A atitude da mãe foi de dissimulação, justificada pelo motivo
que a leva ao cinema (seria preferível ir à projeção de um filme já conhecido).
Além disso, ela queria a companhia do filho o menino serve como um álibi e,
assim, não revela que estão indo ver um filme de amor (para não correr o risco
do menino recusar-se a acompanhá-la). Ela é uma mulher astuta, articula o plano
pensando em todos os detalhes.
Depois da tensão, existe um momento em que a situação volta à tranqüilidade. A
mãe sussurra-lhe num tom meigo (p. 113), a mulher da poltrona da frente
levanta-se e o menino consegue enxergar melhor a tela do cinema. O menino sente-se
aliviado, a mãe não está mais nervosa. Aparentemente o equilíbrio se restabeleceu.
É justamente neste ponto da narrativa que se chega ao clímax. Ocorre o impacto da
descoberta: Então viu: a mão pequena e branca, muito branca, deslizou pelo braço
da poltrona e pousou devagarinho nos joelhos do homem que acabara de chegar
(p. 113-114).
Novamente o tom da narrativa se altera. O menino sente-se desnorteado, angustiado,
tem vontade de ir embora. O estado de espírito em que se encontra é traduzido para
o leitor por meio de sensações físicas: o coração bate descompassado, a boca fica
ressecada, engole o chocolate amargo com dificuldade, os olhos ficam estáticos,
ele ouve o diálogo dos dois, apesar de não querer ouvi-lo (p. 114).
Moviam-se as imagens sem sentido num sonho fragmentado (p. 114) as imagens
reais, do encontro dos dois amantes dentro do cinema, fundem-se com as cenas do
filme que se desenvolve na tela. O menino está confuso, não consegue compreender
completamente a abrangência do que está acontecendo. Por que a mãe fazia aquilo?!
Por que a mãe fazia aquilo?!… (p. 114).
No instante em que o homem se levanta para ir embora, o menino sente vontade de
enfrentá-lo. Fechou os punhos. Eu pulo no pescoço dele, eu esgano ele! (p.
114). Quer brigar com o homem, mas percebe que não pode. O menino sente-se
impotente. Aquele contato foi como ponta de um alfinete num balão de ar. (…).
Encolheu-se murcho no fundo da poltrona e pendeu a cabeça para o peito (p. 115).
O complexo de Édipo que o menino vivencia em relação à mãe começa a se dissolver
nesse momento.
O protagonista do conto apresentado sente grande atração pela mãe. Quando
resolvesse se casar, a mulher tinha que ser assim como a mãe, igualzinha à mãe
(p. 110) na verdade, ele não quer outra, ele quer a própria mãe, de quem tem uma
imagem idealizada, que pensa ser a verdadeira. É somente após o episódio do cinema
que o menino passa a enxergar como a mãe realmente é. O desencanto, o desapontamento
do menino em relação ao comportamento da mãe, é o início do fim do complexo de Édipo
que ele vivenciava.
Neste conto, o cinema desempenha a função de um espelho: tudo se inverte depois
dele (de mesma maneira que são invertidas as imagens refletidas em espelhos). É no
cinema que é um espaço da ficção que a verdade é desvendada para o leitor. Os
papéis sofrem inversão. Os valores mudam. O menino não quer contato físico com a mãe,
não quer mais andar de mãos dadas. Justifica É que não sou mais criança (p. 115).
A mãe fala sem parar e o menino responde por monossílabos. Ele, que antes sentia
orgulho da mulher, agora sente raiva e nojo. Chega a invejar o amigo Júlio e a mãe
que tem.
Mãe e filho voltam para a rotina do lar. O pai está sentado na cadeira de balanço,
lendo o jornal, como todas as noites (p. 116). Essa personagem é focalizada
externamente o narrador emprega a focalização externa e, assim, o leitor não
conhece suas motivações interiores. Não há engajamento afetivo do narrador com o pai
do menino. O leitor observa as relações entre as personagens, principalmente entre o
menino e o pai, nesta cena final.
Ao entrar em casa, o menino entra em pânico, acha que alguma coisa terrível vai
acontecer, mas tudo está normal, como sempre. No desfecho do conto, o menino não
toma nenhuma atitude, não conta o que aconteceu, não denuncia o adultério da mãe.
Identificase com o homem, sente a sua dor: ambos foram traídos. Tudo permanece
aparentemente como antes só quem sente a mudança e a dor que ela traz é o menino.
As mãos das personagens são enfocadas durante toda a narrativa, com diferentes
conotações. Enquanto mãe e filho caminham rumo ao cinema, num clima alegre e
harmônico, vão de mãos dadas. No clímax do conto, a mão simboliza a traição: o
menino vê a mão pequena e branca da mãe pousando nos joelhos do homem que acabara
de chegar e as mãos grandes e morenas do homem tomando avidamente a mão pequena
e branca e apertando-as com tanta força que pareciam querer esmagá-las (p. 114).
A mão da mulher entre as do amante é o gesto que demonstra o relacionamento existente
entre os dois; pode-se entender esse entrelaçar das mãos como uma metáfora do ato
sexual. Depois disso, o menino compara a mão da mãe a um bicho, que desliza no
escuro (p. 114) e quando ela o toca no ombro, na saída do cinema, ele sente repulsa
pelo contato. Ao chegarem em casa, o garoto tem a certeza de que alguma coisa terrível
vai acontecer e, com o olhar em pânico procurou as mãos do pai (p. 116). O marido,
entretanto, parece não querer enxergar está num ambiente com luz fraca, a lâmpada
maior queimou, liguei essa por enquanto, justifica para a mulher (p. 116).
Ainda com relação às atitudes das mãos, o pai estendeu a mão ao menino e com a
outra começou a acariciar o braço nu da mulher (p. 116) o estender a mão pode
ser entendido como a ajuda que dará ao filho naquele momento penoso; no pai, ele pode
confiar. Já com a esposa, a relação é de carinho, mas também de posse.
O conto O Menino pode ser considerado uma narrativa de aprendizagem. O
protagonista passa por uma experiência dolorosa, que faz com que perca a inocência
típica da criança e, além disso, veja ruir a imagem da mãe, o ídolo que adorara
até então. O início do amadurecimento é acompanhado pela necessidade de também
aprender a usar as máscaras sociais que todos usam, no dia a dia: assim, o menino
omite os acontecimentos, não os revela para o pai.
Por outro lado, com a dissolução do complexo de Édipo, o menino percebe que ainda
não está pronto para ser e agir como homem (o que fica evidente com a sensação de
impotência que sentiu ao ter contato com o amante da mãe, no cinema). Depois do
ocorrido, também irá mudar a relação do menino com o pai: se antes, durante a
existência do complexo de Édipo, o pai era encarado como um adversário, como a
figura que impedia a concretização do desejo do menino, agora passa a ser um
companheiro. Começa a haver a identificação do menino com a figura paterna.
Conforme acenado, apesar do protagonista ser uma criança, a temática principal
do conto é um tema adulto, ou seja, a traição, mais especificamente, o adultério
feminino. É necessário ter em mente a época em que o conto O Menino foi
escrito (1949).
Outro aspecto que deve ser destacado é que em O Menino não há julgamentos,
nem castigos impostos à personagem adúltera. A mulher mantém um encontro clandestino,
tendo o filho como testemunha e álibi, e volta para casa, para o casamento estável
que lhe proporciona uma vida segura e confortável. A única coisa que precisa fazer
é recolocar as máscaras de boa esposa, boa mãe, boa dona de casa, representar os
papéis sociais que esperam dela.
Além do tema escolhido e da ausência de punição para a pecadora, é interessante
observar que é sob a focalização do menino que a narrativa se estrutura. O menino
é o protagonista, é ele que dá título ao conto. Por quê? Teria sido uma certa
malícia da autora, para despistar algum leitor incauto talvez um marido que
apenas lançasse os olhos sobre a leitura da esposa?
É evidente que existe, no conto, uma crítica à hipocrisia da sociedade.
Sendo o conto narrado por intermédio do ponto de vista do menino, o leitor é levado
a uma proximidade intelectual e afetiva maior com ele do que com as outras
personagens.
Provavelmente, a maioria dos leitores se solidariza com a dor que o menino sente
com a desilusão que a mãe lhe causa.
Sabe-se muito pouco a respeito da mãe. Ela é caracterizada principalmente pela
aparência externa, há um maior distanciamento do narrador em relação a essa
personagem.
O narrador adota uma posição neutra em relação a ela. Apesar disso, se o leitor
não chega a sentir identificação, também não a rejeita. É uma personagem sem nome,
mas amplamente humanizada, desmistificada ela não é perfeita, comete erros,
mente, como qualquer outro ser humano. Entretanto, se não conhecemos as
motivações interiores que a levam a trair o marido, podemos deduzi-las. Uma
mulher jovem e bonita, casada com um homem aparentemente mais velho (cabelos
grisalhos, p. 116)), feio, que usa óculos pesados e que passa o dia inteiro no
trabalho. A rotina, as noites sempre iguais, a monotonia do casamento (que
supostamente deve estar por volta de dez anos, o menino deve ter cerca de sete
ou oito anos). Essa mulher está insatisfeita, não consegue se contentar em ser
apenas esposa, dona de casa e mãe mas, provavelmente, falta-lhe coragem para
separar-se do marido. Antes de tudo é uma mulher e tem sonhos, desejos, vontade
de ser feliz. É a insatisfação dela que abre espaço para a entrada de uma
terceira pessoa na relação: um amante aparentemente bastante másculo e sensual,
com mãos grandes e morenas (p. 114), que a tomam avidamente (p. 114) e que
tem espáduas largas (p. 114) e pernas musculosas (p. 115).
Essa mulher, após o encontro com o amante, fica corada, brilhante (p. 115).
Sorri com aquela mesma expressão que tivera diante do espelho, enquanto se
perfumava (p. 115).
O Menino é um conto simples, que trata de um assunto corriqueiro.
Fonte: Biblioteca Digital da UNESP