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Os três mosqueteiros, de Alexandre Dumas

by Lucas Gomes

Os três mosqueteiros

, romance publicado em 1844 na forma de folhetim ,
foi o ápice absoluto da carreira do escritor francês Alexandre Dumas, apesar de
várias outras obras de bastante repercussão como O Conde de Monte-Cristo,
A Tulipa Negra ou A Rainha Margot. Ele continuou a história dos
heróis por bastante tempo, em Vinte Anos Depois e foi até a morte de cada
um, em O Visconde de Bragelonne, onde inclusive está inserida uma outra
aventura famosa, O Máscara de Ferro.

O que nem todo mundo sabe é que os quatro realmente existiram. Para escrever a obra Os Três Mosqueteiros, o autor se baseou na obra Memórias do Senhor D’Artagnan, escrito por um tenente da I Companhia dos Mosqueteiros do Rei. O grupo trabalhava como guarda-costa do rei (Luís XIII) durante o tempo de paz. Nas guerras, servia a infantaria ou a cavalaria.

Personagens

Athos, Porthos, Aramis, capitaneados pelo cativante d’Artagnan e o seu brado de guerra e declaração de amizade infinita, o Um por todos e todos por um, são conhecidos até mesmo por quem nunca chegou sequer perto do obra.

D’Artagnan, o jovem ansioso por aventuras e honrarias, recém-chegado a Paris com alguns trocados na bolsa e cujo maior sonho é se tornar mosqueteiro, é o verdadeiro líder da turma.

Athos é o nobre de alma pura que carrega um terrível segredo escondido.

Aramis é o galanteador, gosta de armar e participar de intrigas e, ao mesmo tempo sonha em se tornar padre.

Porthos é o Hércules: forte, íntegro, ingênuo e burro.

Os quatro colocam a França de pernas para o ar: se envolvem em uma luta contra
a personalidade mais poderosa da época, o Cardeal Richelieu, auxiliam a Rainha
em apuros, enfrentam a bela e maligna Milady, a vilã – protótipo de todas as “femmes
fatales” que se seguiram.

Enredo

A ação acontece em 1648, ano em que terminou a Guerra dos Trinta Anos. D’Artagnan,
jovem proveniente da Gasconha, chegou a Paris em busca de fortuna. Aí, travou
conhecimento com Aramis, Porthos e Athos, mosqueteiros de Luís XIII, que o admitiram
no grupo depois de testadas as suas qualidades de espadachim.

Os quatro envolvem-se na luta contra o cardeal Richelieu e a sua pérfida agente
Milady de Winter. D’Artagnan salva a honra da rainha Ana de Áustria de uma confusão
amorosa em que a haviam envolvido com o Duque de Buckingham, braço direito do
rei Carlos I de Inglaterra.

A França vivia dias de guerra civil, opondo católicos a huguenotes. A atmosfera
de intrigas palacianas envenenava a vida francesa. Os mosqueteiros participaram
no cerco a La Rochelle (1629) e cobriram-se de glória.

A pérfida Milady recebeu, entretanto, ordens de Richelieu para suprimir o Duque
de Buckingham, aliado dos sitiados de La Rochelle e suposto amante da alegre rainha.
Os mosqueteiros prendem a agente do cardeal, mas esta consegue fugir, mata o duque
e envenena uma das aias da rainha, por quem D’Artagnan havia se apaixonado.

Perseguida pelos quatro mosqueteiros, Milady é justiçada nas margens do Lys.

D’Artagnan reconciliou-se com o todo-poderoso valido de Luís XIII (Richelieu),
que o promoveu a tenente dos mosqueteiros do rei. Athos retirou-se para a vida
campestre, Porthos casou-se e Aramis dedicou-se à vida monástica.

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