Igreja Católica em PortugalA liberdade de consciência, de religião e de culto, estão
expressas na Constituição da República. As igrejas e as comunidades
religiosas têm existência independente e separada do Estado.Razões de ordem histórica, que vêm desde
a fundação de nacionalidade portuguesa, estão na base da
posição preponderante ainda hoje ocupada pela Igreja Católica.O protestantismo em Portugal possui várias denominações
atuantes maioritariamente de cultos com inspiração evangélica
neopentecostal (ex: Assembleia de Deus e Igreja Maná).
A comunidade judaica em Portugal conseguiu manter-se até
a atualidade, não obstante a ordem de expulsão dos Judeus a 5
de Dezembro de 1496 por decreto do Rei D. Manuel I, obrigando muitos a escolher
entre conversões forçadas ou a efetiva expulsão do país,
ou à prisão e conseqüentes penas decretadas pela Inquisição
portuguesa, que, precisamente por este motivo acabou por ser uma das mais ativas
na Europa. A forma como o culto se desenvolveu na vila raiana de Belmonte é
um dos exemplos de preseverança dos Judeus como unidade em Portugal.
Em 1506, em Lisboa, dá-se um massacre de Judeus em que perderam a vida
entre 2.000 e 4.000 pessoas, um dos mais violentos na época, a nível
europeu.Existem ainda minorias islâmicas e hindus, com base, na sua maioria, em
descendentes de imigrantes, bem como alguns focos pontuais (alguns apenas a nível
regional) de budistas, gnósticos e espíritas.