Por Fernando Rebouças *
No livro sagrado dos muçulmanos, o Alcorão, por meio de interpretações livres, os homens de origem israelense são interpretados como seres de menor importância e disponível ao domínio alheio. O Alcorão reúne revelações transmitidas por Deus ao profeta Maomé, por meio do arcanjo Gabriel.
Independente das interpretações a respeito de livros sagrados como o Alcorão e a Bíblia (onde também há relatos da antiga Palestina e Israel), todo povo e sua religiosidade deve ser respeitada, sendo esta afirmação um dos artigos mais importantes da Declaração dos Direitos Humanos.
Porém, o conflito entre árabes e judeus tem sua origem em momentos remotos da história da humanidade. A presença de judeus na antiga Palestina ocorre desde o segundo milênio antes do nascimento de Jesus Cristo.
No ano de 635, a região da Palestina foi ocupada pelos árabes, no período conhecido como “expansão islâmica”. Nos primórdios da Idade Média, a Palestina era administrada pelo Império Romano. Somente no século VII, a Palestina seria conquistada pelos muçulmanos, posteriormente viria a ser dominada pelo Império Otomano.
Já no século XIX, boa parte do povo judeu vivia e trabalhava no Leste Europeu, uma comunidade que empreendia serviços de empréstimo de dinheiro e comércio. No decorrer desse século, por serem acusados de “roubarem” os empregos dos nativos dos países do Leste Europeu, iniciaram uma migração para a Europa Ocidental.
Theodor Herzl, criador do movimento sionista.
Referências bibliográficas:
http://www.cefetsp.br/edu/eso/palestinosisraelenses3.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Conflito_israelo-palestino
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* Fernando Rebouças é formado em Propaganda e Marketing e Pós-graduando em Produção Editorial pela Universidade Estácio de Sá – Rio de Janeiro.