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Sonhos d’Ouro, de José de Alencar

by Lucas Gomes

Muitos críticos vêem no romance Sonhos D’Oro, de 1872, algumas passagens que consideram inspiradas na felicidade conjugal que Alencar parece ter experimentado ao lado de Georgiana.

Na obra o dinheiro representa o instrumento que permitiria autonomia de Ricardo e seu casamento com Guida; nos tempos do Segundo Reinado, as barreiras sociais impedem a plena manifestação do amor entre Ricardo, jovem bacharel provinciano, e Guida, uma moça da corte, educada à inglesa.

Alencar publicou no prólogo da obra o seminal artigo Benção Paterna, em que discorre sobre a literatura brasileira em geral e nela situa a sua produção. Neste prefácio, o romancista apresenta um plano que teria norteado toda sua produção ficcional. Demonstra que a sua obra objetivou retratar as etapas formativas pelas quais passara o país desde a vida primitiva dos selvagens até a instauração do Segundo Império.

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