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Os 10 anos do 11 de Setembro

by Lucas Gomes

Vôo 175 da United Airlines, dominado por terroristas, atinge a torre sul do WTC em 11/09/01 Wikimedia Commons

Apesar dos EUA terem participado de guerras e conflitos, como a Segunda Guerra Mundial, a Guerra Fria e a Guerra do Vietnã, em toda a sua história o país nunca havia sofrido ataques sistemáticos de origem bélica ou terrorista em seu próprio território. No dia 11 de setembro de 2001, os EUA foram alvo de sucessivos ataques terroristas que se resume no seqüestro de quatro aviões, dos quais dois foram utilizados contra as Torres Gêmeas (Word Trade Center), em Nova York, e um contra as instalações do Pentágono. À época, era vigente o mandato do 43º presidente norte-americano, George W. Bush.

O quarto avião, o voo 93 da United Airlines, caiu num campo da Pensilvânia após conflito interno entre os passageiros e terroristas. Em Nova York, o World Trade Center era formado por sete edifícios no baixo Manhattan, tinha 417 metros de altura, foi construído como uma iniciativa do governo de valorizar a região sul da ilha de Manhattan, o complexo havia sido inaugurado em abril de 1973.

Em 2011, dez anos depois, o autor atentados, Osama Bin Laden, foi morto no Paquistão devido a uma operação militar realizada pelo governo de Barack Obama. Assim, a nação norte-americana concluía uma década de perdas e crises econômicas fomentadas ainda no governo Bush por investidas bélicas na guerra contra o terror (responsável pela guerra dos EUA contra o Iraque e o Afeganistão) e diplomáticos.

Na área econômica, após os ataques, durante os governos Bush e Obama, a redução abrupta de juros, estímulos ao consumo, descaso do endividamento das famílias e o crescimento da dívida pública e externa dos EUA enfraqueceram as forças econômicas do país entre os anos 2001 e 2011. Nesse período, os EUA registraram crescimento econômico, mas não demonstrou capacidade de recuperação rápida depois dos atentados. Economias emergentes como a do Brasil sofreram menor impacto referente à crise econômica norte-americana que se agravaria a partir de 2008, com a crise imobiliária.

Na área social e religiosa, depois do 11 de setembro, iniciou-se nos EUA e no Mundo um sentimento de desconfiança e preconceito perante à comunidade islâmica, sendo o islamismo a religiosidade de determinados grupos terroristas radicais do Oriente (com representantes no Ocidente). foi necessário um trabalho de divulgação da verdadeira cultura e religiosidade islâmica para impedir qualquer tipo de intolerância social e religiosa aos mulçumanos residentes no ocidente.

No cinema, apesar de algumas produções, Hollywood resolveu não explorar o 11 de setembro como um tema permanente em seus filmes, em virtude do trauma coletivo que se espalhou no país. Os produtores decidiram repensar determinadas temáticas que abordavam sobre terrorismo em seus filmes e se afastaram da ideia de reproduzir o ocorrido em suas produções, diferente do que ocorreu depois da Segunda Guerra Mundial e da Guerra do Vietnã, temas que geram filmes até os dias atuais. Dentre os filmes hollywoodianos feitos sob a temática do 11 de setembro, somente dois estúdios se arriscaram a produzir algo, como a Universal, que lançou o filme “Voo 93” no ano de 2006; e a Paramount que, no mesmo ano, lançou World Trade Center.

Referências:

http://ultimosegundo.ig.com.br/11desetembro/ataques+do+11+de+setembro…

http://ultimosegundo.ig.com.br/11desetembro/islamofobia+e+arma+politica+nos+eua…

http://ultimosegundo.ig.com.br/11desetembro/islamofobia+e+arma+politica+nos+eua+…

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/969985-hollywood-fugiu-do-11-de-setembro.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/967579-world-trade-center-era-simbolo-do-…

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* Fernando Rebouças é formado em Propaganda e Marketing e Pós-graduando em Produção Editorial pela Universidade Estácio de Sá – Rio de Janeiro.

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