Home Vestibular Governo vai criar Enem em espanhol para ingresso de alunos em universidade

Governo vai criar Enem em espanhol para ingresso de alunos em universidade

by Lucas Gomes

Os alunos latino-americanos, exceto brasileiros, que quiserem ingressar na
Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), criada
neste terça (12), terão de enfrentar um Enem (Exame Nacional do
Ensino Médio) em espanhol. O ministro da Educação, Fernando
Haddad, disse que o Enem em espanhol será elaborado nos moldes do exame
brasileiro. A universidade com sede em Foz do Iguaçu (PR) estará
concluída em agosto.

A ideia é que a universidade funcione como uma espécie de centro
de pesquisas latino-americanas em várias áreas – de humanas às
ciências. Haddad afirmou que a seleção, no caso dos brasileiros,
será feita por meio do aproveitamento do resultado do Enem nacional.
“Queremos formar profissionais de forma integrada na América Latina”,
disse o ministro.

A universidade terá espaço para cerca de 10 mil estudantes em
cursos que vão do direito, relações internacionais, música,
letras, economia à antropologia e bioenergia. De acordo com o ministro,
500 professores serão contratados via concurso público e outros
vão ser convidados.

O campus da universidade vai ser instalado na aérea da Hidrelétrica
de Itaipu e o projeto arquitetônico é da equipe de Oscar Niemeyer.
Segundo Haddad, não há problema de espaço nem dificuldades
para execução das obras. “Será um projeto arrojado”,
afirmou ele.

Na Unila, os alunos terão aulas em português e espanhol, além
do acesso a cursos de pós-graduação. Na cerimônia,
Haddad disse que a criação da instituição representa
a construção da 13ª universidade federal pelo atual governo.

O ministro adiantou que mais uma universidade será criada até
o final deste ano: a Universidade Federal de Integração Luso AfroBrasileira,
cuja sede será em Redenção (CE). O objetivo é que
parte das vagas se destine a brasileiros e outra, a africanos. A ideia é
colaborar com o estímulo de estudos para o desenvolvimento do continente
africano.

Créditos: Agência Brasil – Brasília

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