Comemorações de 20, 30, 50 ou cem anos: para as bancas elaboradoras
de vestibular, as datas redondas são pratos cheios para servir de ponto
de partida na hora de elaborar as questões que descabelam os alunos nas
provas.
Essas datas recebm o nome de efeméride (segundo dicionário
Aurélio, essa palavra designa a comemoração de uma data
importante).
As bancas elaboradoras têm usado as efemérides de um modo mais
refinado do que há alguns anos. Hoje, não basta apenas saber a
data, mas é necessário ter a capacidade de relacionar essa informação
com o que a banca pede.
Foi isso o que aconteceu, por exemplo, na segunda fase da Fuvest 2010. A Crise
de 1929, efeméride que esteve na moda em 2009, precisou ser comparada
à crise econômica atual. Saber só a existência da
Crise de 1929 não adiantava. Era preciso saber o que foi feito há
80 anos e o que foi feito agora para superar as dificuldades mundiais.
Com isso o saber enciclopédico dos fatos históricos pode, sozinho,
não ser exatamente muito útil. Atualmente, com as provas tendendo
cada vez menos para a decoreba, o ideal é que o vestibulando tenha uma
boa noção temporal, mas que não se atenha apenas em decorar
datas. Apesar disso, o aluno tem que ter uma linha do tempo da cabeça,
uma visão panorâmica do momento histórico.
Confira o quadro a seguir:
HISTÓRIA GERAL |
1910 |
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1920 |
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1930 |
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Assista o filme “Gandhi“, de Richard Attenborough) |
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1940 |
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Assista o filme “A vida é bela“, de Roberto Benigni |
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1950 |
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1970 |
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Assista o filme “A culpa é do Fidel“, de Julie Gravas |
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1980 |
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1990 |
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HISTÓRIA DO BRASIL | |||
1710 |
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1810 |
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1910 |
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1930 | Getúlio Vargas |
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1940 |
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1960 | |||
1985 |
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Créditos: Raphael Amaral e Célio Tasinafo,
professores do Cursinho do XI