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Alunos dizem que houve fraude no vestibular da Universidade

by Lucas Gomes

Candidatos que fizeram o vestibular da Universidade Estadual do Ceará
(Uece) no último domingo (29) apontam falhas nas provas. A comissão
executiva do vestibular reconhece que houve erro na impressão, mas descarta
qualquer possibilidade de fraude.

Depois de conferir os gabaritos das provas do vestibular da Uece, eles repararam
que algumas respostas já estavam marcadas. Segundo os estudantes, seis
questões aparecem com o item correto diferenciado por um ponto ou um
ponto sublinhado. A questão 56 da prova de espanhol está toda
em negrito.

Na prova 1 de inglês, por exemplo, o item “a” da primeira questão
tem um ponto final em vermelho e não preto. Segundo o gabarito, é
a resposta correta. Outro exemplo é a questão 7 da mesma prova,
o item “c” está diferente, pois o ponto final esta sublinhado.
De novo, é o correto.

A polêmica invadiu os cursinhos e os estudantes também reclamam
da fiscalização durante o vestibular.

Segundo reportagem da TV Verdes Mares, o presidente da comissão executiva
do vestibular da UECE, José Maria Santiago, disse que as provas são
elaboradas e impressas na própria universidade. Ele negou ainda as acusações
de uma possível fraude.

Recurso

Para pedir revisão de prova, os candidatos devem se dirigir pessoalmente
ao campus do itaperi para dar entrada no protocolo oficial. Segundo o edital,
a universidade tem sete dias para dar um retorno.

Os prazo para entrar com recurso vai até esta terça (1). O serviço
funciona no Campus do Itaperi da UECE, de 8h às 12h e de 13h às
17h.

Andson Carlos Lacerda Coutinho, de 21 anos, contou estar indignado com o ocorrido.
A irmã dele prestou vestibular para enfermagem e reparou nos itens marcados
na prova. “Ela achou estranho, mas só vou se dar conta de que a
prova teria sido fraudada quando conferiu o gabarito.”

Ele também se queixa da exigência para que o candidato vá
pessoalmente entrar com recurso. “Ainda depois de tudo o que aconteceu,
eles fazem de tudo para dificultar para que os candidatos entrem com recurso.
Não temos como ir pessoalmente à instituição. Moramos
a cerca de 300 km de Fortaleza”, afirmou.

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