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Universidades federais lideram em aprovação na OAB

by Lucas Gomes

Três universidades federais lideram o ranking de aprovações
no exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil): a de Brasília (UnB),
com 97,2% de aprovação, a da Bahia (95,2%) e a de Santa Catarina
(92,1%). Já a Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da
USP (Universidade de São Paulo), ficou em 11º lugar. Essa foi a
primeira vez que São Paulo participou da prova unificada nacional, criada
em 2007. Por isso, foi possível comparar o desempenho das instituições.
Até então, o exame era feito regionalmente.

No ranking de Estados, São Paulo está na penúltima posição,
com 15% de aprovação, só atrás de Mato Grosso. Os
mais altos índices de formandos que passaram no exame são de cinco
Estados do Nordeste e do Norte. Mas a maior parte dos bacharéis, cerca
de 18 mil dos 58 mil que participaram da prova, é de instituições
paulistas – São Paulo tem 250 instituições de ensino de
Direito e 40 mil bacharéis formados todos os anos.

A aprovação no exame da Ordem, como a prova é conhecida,
é requisito obrigatório para que o bacharel exerça a profissão
de advogado. Para o presidente da OAB nacional, Raimundo Cezar Britto, o ranking
mostra que há um ensino jurídico de qualidade descentralizado
no País. “O ensino de qualidade pode estar também no interior
e fora dos grandes centros, mas fica sem visibilidade.”

Professores

Com um histórico de alta aprovação nos exames regionais
da OAB, a UnB atribui o desempenho de seus estudantes a um processo seletivo
eficiente, à ênfase nas disciplinas humanistas e ao incentivo no
protagonismo do estudante. O curso atualmente recebe 120 calouros por ano e
estuda uma forma de ampliação sem perder a qualidade.

Segunda colocada, a Faculdade de Direito da UFBA (Universidade Federal da Bahia)
acredita que seus trunfos estão na qualificação dos professores,
na cobrança baseada em metas e na criatividade na abordagem dos assuntos
relativos à profissão. No caso da terceira colocada, a UFSC (Universidade
Federal de Santa Catarina), os pontos fortes são o corpo docente, composto
por professores com doutorado, e a qualificação dos alunos, segundo
a coordenadora do curso, Josiane Rose Petry Veronese. As informações
são do jornal O Estado de S. Paulo.

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