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Menino de Engenho, de José Lins do Rego

by Lucas Gomes

1.

(FAENQUIL / VUNESP) Leia o fragmento do romance Menino de Engenho,
de José Lins do Rego, e responda à questão.

Meu avô me levava sempre em suas visitas de corregedor às terras de seu engenho. Ia ver de perto
os seus moradores, dar uma visita de senhor nos seus campos. O velho José Paulino gostava de percorrer a
sua propriedade, de andá-la canto por canto, entrar pelas suas matas, olhar as suas nascentes, saber das
precisões de seu povo, dar os seus gritos de chefe, ouvir queixas e implantar a ordem. Andávamos muito
nessas suas visitas de patriarca.

Sobre Menino de Engenho, é correto afirmar que

a) integra o conjunto de romances regionalistas brasileiros da primeira metade do século XX.
b) se destaca pela narrativa maravilhosa, voltada pata a investigação psicológica das personagens.
c) foi a primeira obra em prosa a se voltar para os problemas sociais do Nordeste brasileiro.
d) inicia, ao lado de Os Sertões, de Euclides da Cunha, o modernismo na prosa brasileira.
e) faz parta da prosa nacionalista romântica, preocupada cm exaltar o homem brasileiro.

2. (FAENQUIL / VUNESP) Leia o fragmento do romance Menino de Engenho,
de José Lins do Rego, e responda à questão.

Meu avô me levava sempre em suas visitas de corregedor às terras de seu engenho. Ia ver de perto
os seus moradores, dar uma visita de senhor nos seus campos. O velho José Paulino gostava de percorrer a
sua propriedade, de andá-la canto por canto, entrar pelas suas matas, olhar as suas nascentes, saber das
precisões de seu povo, dar os seus gritos de chefe, ouvir queixas e implantar a ordem. Andávamos muito
nessas suas visitas de patriarca.

A repetição do pronome possessivo – seu(s), sua(s) – ao longo do texto serve ao intuito de

a) chamar atenção para o tamanho do engenho.
b) aproximar José Paulino dos habitantes do engenho.
c) revelar o amor de José Paulino por sua terra.
d) ressaltar a soberania do senhor de Engenho.
e) mostrar o orgulho do narrador, por ser dono de tudo.

3. (FAENQUIL / VUNESP) Leia o fragmento do romance Menino de Engenho,
de José Lins do Rego, e responda à questão.

Meu avô me levava sempre em suas visitas de corregedor às terras de seu engenho. Ia ver de perto
os seus moradores, dar uma visita de senhor nos seus campos. O velho José Paulino gostava de percorrer a
sua propriedade, de andá-la canto por canto, entrar pelas suas matas, olhar as suas nascentes, saber das
precisões de seu povo, dar os seus gritos de chefe, ouvir queixas e implantar a ordem. Andávamos muito
nessas suas visitas de patriarca.

O paralelismo estabelecido entre as estruturas visitas de corregedor e visitas de patriarca chama a
atenção para

a) a dupla função das visitas, que buscavam ajudar o povo e conquistar sua admiração.
b) o afeto e a bondade com que o senhor de engenho trata seu povo.
c) a necessidade da presença do senhor de engenho para o estabelecimento da ordem.
d) a espontaneidade e a alegria com que eram realizadas as visitas.
e) a mistura entre as esferas pública e privada na figura do senhor de engenho.

4. (UFAM) Reproduzem-se abaixo alguns trechos do romance Menino de Engenho, de José Lins
do Rego, os quais são relacionados, em seguida, a personagens da obra a que correspondem. Assinale a
opção em que a correspondência NÃO está correta.

A) Ninguém lhe tocava num capão de mato, que era mesmo que arrancar um pedaço de seu corpo. Podiam roubam
as mandiocas que plantava pelas chãs, mas não lhe bulissem nas matas. Ele mesmo, quando queria fazer
qualquer obra, mandava comprar madeira nos outros engenhos – José Paulino.
B) Mas ele pouco se importava comigo. Eu mesmo gostava de ouvir o bate-boca imundo. Pelo caminho, o
moleque continuava nas suas lições, falando de mulheres e de doenças-do-mundo – Zé Guedes.
C) Pequenina e toda engelhada, tão leve que uma ventania poderia carregá-la, andava léguas e léguas a
pé, de engenho a engenho, como uma edição viva das Mil e Uma Noites – Tia Maria.

D) Mas nós, quando o víamos passar com as suas cestas de ovos, fugíamos da estrada com medo. Diziam
também que ele comia fígado de menino e que tomava banho com sangue de criança de peito – José Cutia.
E) Um dia amanheceu vomitando preto e com febre. Entrei no quarto onde ela estava, mais branca ainda, e a
encontrei muito triste, ainda mais magrinha. Suas bonecas andavam por cima da cama como se fossem as suas
amigas em despedidas – Lili.

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